O jogo desta quarta-feira (13), mostra algo um tanto diferente. O Santos encara o Boca Juniors valendo vaga na grande final da Copa Libertadores.
Para aumentar a expectativa, o rival local Palmeiras já está classificado à final após vencer por 3 a 2 o River Plate no agregado.
É uma retrospectiva insana imaginar que o Peixe figurava como patinho feio na maior competição de futebol do continente americano.
O Santos começou a temporada com Jesualdo Ferreira sendo o treinador, mas após 15 partidas, em meio a pandemia de coronavírus, a direção decidiu mudar e contratar Cuca, um velho treinador experiente do futebol brasileiro.
De lá, o treinador extraiu a promessa Kaio Jorge, trouxe o bom futebol de Marinho, mas se tornou um grande negociador e o maior porta voz entre dirigentes e jogadores.
Afinal, muitas enfrentaram problemas em receber pagamentos.
Com o futebol bem recuperado, a equipe foi avançando e chegou nas quartas de final e eliminou o favorito Grêmio de Renato Portaluppi. Até o momento, a imprensa escolhia o time gaúcho como favorito a ser semifinalista.
O Boca é o maior favorito pelo número de títulos da competição (seis), além de ter Carlitos Tevez no plantel.
Finalista em quatro edições da Libertadores, o Peixe foi finalista em 2010, uma década atrás.
Na ocasião o maior jogador do time era um tal de Neymar e a equipe enfrentou os uruguaios do Peñarol.
Os dois primeiros títulos vieram em 1962, diante o mesmo Peñarol, e 1963, contra o Boca (irônico). Será que a final paulista será em uma competição continental? Os 90 minutos dirão.