A vantagem total de 3 a 0 deixou o time um pouco desequilibrado. A prova veio de tantos erros cometidos por Gabriel Pirani. O jovem meio-campista abusou do individualismo, errou em passes simples e acabou irritando o técnico Fernando Diniz, que o substituiu.
Nada para impedir o treinador de dormir. A única preocupação de Diniz era a lesão do capitão Alison.
Dividido com Wilson Junior, o Santos acabou com dores no joelho após o rival ter caído na perna direita. Ele fará tratamento para ver se enfrenta o Juventude neste fim de semana, no Brasileirão.
Diniz deu aos jogadores uma recomendação direta antes de a bola rolar. Nada para desprezar Cianorte e pensar que a partida foi disputada por 2 a 0 no Paraná.
Repetiu a programação da vitória sobre o Ceará, no Brasileirão, para integrar a equipe. Mesmo com reforços recém-contratados, ele não está estudando as mudanças no momento. O uruguaio Carlos Sánchez, com contrato renovado, é o que tem maiores chances de ocupar uma posição no meio-campo em um futuro próximo.
Muito desfavorecido, Cianorte iniciou o confronto empurrando a bola para longe do Santos. Nada, no entanto, para ameaçar o gol de John Victor, apesar de forçar erros de passe. Diniz clamou muito por calma. Se ele não foi ameaçado, sua equipe também não criou nada.
As ações foram controladas. Mesmo uma saída ruim de Cianorte custa caro. Após dois arremessos para a frente, Luan Peres serviu Marcos Guilherme na esquerda. O médio-ofensivo interveio e marcou um golo soberbo. O primeiro na nova casa do jogador, chegou por recomendação do treinador. No segundo tempo, a equipe apenas administrou a situação