Em meio à polêmica, o Santos anunciou o regresso do jogador formado da Vila Belmiro, Robinho no último sábado (10). O Alvinegro Praiano e o jogador de 36 anos chegaram a um acordo de cinco meses de contrato, e usará novamente a camisa sete, estava com o meia uruguaio Carlos Sánchez.
A internet logo foi à loucura, afinal, Robinho foi condenado por estupro cometido na Itália em 2013, quando atuava no Milan.
Diversas pessoas reclamaram a postura do clube que faz campanha contra a violência à mulher, mas na prática, contrata um condenado.
No meio da semana, o ex-jogador do Peixe, Zé Love, artilheiro na campanha do título da Libertadores de 2011 ao lado de Neymar, foi à rede social defender o atacante.
Em meio à pressão, o atual Presidente do Santos, Orlando Rollo, no cargo após o impeachment de José Carlos Peres, descartou a contratação do "Rei das Pedaladas", na sexta-feira (9).
"Laércio tem contrato com o clube, está sendo registrado hoje. Com referência ao outro atleta [José Welison], é mera prospecção feita pelo departamento de futebol na gestão Peres. Não tem contrato, segue normalmente no clube dele", disse Rollo em entrevista coletiva virtual.
Durante três meses, o atacante terá um salário simbólico de R$ 1.500,00. O acerto prevê bônus de R$ 300 mil após dez partidas e mais R$ 300 mil depois de 15 aparições na equipe branca.
No extracampo, Robinho enfrenta problemas judiciais, por sua condenação em 2017, na Itália, por “violência sexual em grupo" a nove anos de prisão.
Foram 111 golos com o Peixe, e três passagens: quando estreou no profissional em 2002, com Neymar e Ganso em 2010, e em 2014. Além disso conquistou o Brasileirão de 2002 e 2004 com seu parceiro Diego, agora jogador do Flamengo. Como também o Paulistão de 2010 e 2015, e a Copa do Brasil também há uma década atrás.