O que aconteceu?
> O Atlético-MG avaliou que 100% de suas ações tem o valor de cerca de R$ 2,8 bilhões;
> O investidor que desejar comprar 51% das ações do clube teria que desembolsar pouco mais de R$ 1,4 bilhão;
> Até o momento, o empresário norte-americano Peter Grieve é o nome mais forte para adquirir a SAF do clube mineiro.
O Atlético-MG negocia há meses a venda de parte das ações do clube para um investidor, com o objetivo de se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF). O time mineiro avaliou que 100% de suas ações – a valuation – tem o valor de cerca de R$ 2,8 bilhões.
Isso significa que para comprar a maioria mínima das cotas do Galo, 51% das ações, o futuro investidor teria que desembolsar pouco mais de R$ 1,4 bilhão. Até o momento, o empresário norte-americano Peter Grieve é o nome mais forte para adquirir a SAF do clube mineiro. Ele tenta levantar recursos para o investimento, mas ainda não obteve sucesso. Por isso, o Atlético-MG começa a estudar outras possibilidades.
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Alternativa à Peter Grieve
Uma alternativa à venda do clube para Peter Grieve seria deixar a maior parte das ações do clube na propriedade de uma empresa formada por fundos e investidores. O Atlético-MG tem interesse em permanecer com, no mínimo, 30% das ações, o que significa que no máximo 70% seriam comercializadas em troca de investimentos. O valor adquirido seria capaz de reduzir significativamente a dívida do clube, cujo valor bruto ultrapassa a casa dos R$ 2 bilhões.
Neste cenário, Peter Grieve poderia fazer parte da empresa de fundos e investidores, bem como outros empresários de Minas Gerais. Os chamados 3Rs (Rubens e Rafael Menin, e Ricardo Guimarães) poderiam entrar na mesma empresa ou, mais provavelmente, ser um terceiro elemento da SAF. Desta forma o Atlético-MG, em vez de pagar a dívida que tem com eles, daria cerca de 14% do clube-empresa para os empresários. A estrutura da SAF, no caso, ficaria da seguinte forma:
SAF do Galo: 51% (R$ 1,428 bilhão)
Atlético-MG/Associação: 35% (R$ 980 milhões)
3Rs: 14% (R$ 392 milhões)