SAF do Bahia vira pauta no BBB e participantes se confundem; confira o que é verdade e o que é fake

Sociedade Anônima do Futebol do Tricolor foi vendida no final de 2022
Publicado em 23/01/2023 às 21h34

O futebol da região Nordeste do Brasil foi assunto de alguns integrantes do reality show da Globo, o Big Brother Brasil 2023. A edição começou na última segunda-feira (16).

Durante uma conversa entre o cantor MC Guimé e os pipocas Cezar Black e Gabriel Fop (confira o vídeo acima), a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia ao Grupo City virou pauta, com o torcedor baiano Cezar tirando dúvidas dos outros brothers. Entretanto, o participante se confundiu e acabou dando uma informação errada. Confira abaixo a conversa, e o que é verdadeiro e falso:

 

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Manchester City comprou o Bahia?

Ao ser questionado se torcia para o Bahia por MC Guimé, Cezar Black respondeu que sim, e disse estar com expectativa neste ano. Gabriel entrou na conversa e perguntou “o Bahia virou SAF, né?", e o baiano respondeu: “o City comprou o Bahia, agora". Gabriel fala que o Manchester City comprou o Tricolor. Surpreso, Guimé pergunta “o Manchester City comprou o Bahia?", e Cezar confirma.

A informação é falsa. O Grupo City adquiriu 90% da SAF do clube baiano no final de 2022, e agora comanda as decisões no futebol. Apesar da confusão, os Red Devils têm relação indireta com o Tricolor de Aço, já que o Manchester City também faz parte do conglomerado de clubes do City Football Group.

Apesar da venda, o clube ainda tem o poder de veto em algumas situações, como: alteração de razão social (nome), modificação de sinais de identificação do time (escudo, cores, marcas, hino, apelido) e a mudança da sede.

“Mas já entrou a grana?", pergunta Gabriel

Ao ser perguntado se o dinheiro já entrou no Tricolor de Aço, Cezar responde que sim, e destaca que “a maior contratação do Bahia de toda a história [do clube] foi agora".

A informação é verdadeira. O grupo fez um alto investimento no futebol do Bahia, investindo mais de R$ 30 milhões em novos jogadores. A contratação mais cara na história do futebol do Nordeste brasileiro foi feita recentemente, no Tricolor de Aço: a chegada do lateral-esquerdo equatoriano Jhoanner Chávez custou R$ 18 milhões. Inclusive, o técnico Renato Paiva ainda espera mais chegadas para 2023.

O investimento é apenas em jogadores profissionais?

Durante a conversa, quando Guimé perguntou como funciona, Cezar fala “o Bahia é time de massa, mas não tem grana para botar em jogador". Gabriel complementa: “não é só jogador. Os caras investem em base, estrutura…".

A informação é verdadeira. De fato, o Grupo City deverá fazer mais do que comprar jogadores para elevar o nível do elenco. A expectativa é que a holding também invista em equipamentos e estrutura do clube, e se comprometeu a aportar R$ 1 bilhão em até 15 anos. O dinheiro se divide em três finalidades:

  • Mínimo de R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
  • R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
  • R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros (único item não obrigatório).

Nos quatro primeiros jogos, o Bahia teve três vitórias (3 a 1, contra o Juazeirense; 1 a 0, contra o Jacuipense; 2 a 1, contra o Atlético-BA) e apenas uma derrota (1 a 0, contra o Sampaio Corrêa).

O Tricolor de Aço volta aos gramados na próxima quarta-feira (25), diante do Jacobinense, às 21h30 (de Brasília), em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Baiano 2023.


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Jornalista formada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), iniciando a trajetória no jornalismo esportivo no Sambafoot. Já atuei em diversas editorias, mas minha...