O Atlético-MG está cada vez mais próximo de transformar seu futebol em SAF e deve vender as ações do clube para o norte-americano Peter Grieve por R$ 800 milhões por 51% das propriedades. A negociação está em fase de diligência – avaliação de números e situação fiscal da agremiação – e é um momento que precede a proposta vinculante que vai ser votada pelo Conselho Deliberativo do clube. A informação é do portal “ge.com”.
De acordo com a publicação, Grieve já tem contatos diretos com a atual diretoria atleticana, será acionista majoritário e estará ao lado da família Menin. No caso de Rubens e Rafael Menin, empresários que já investem no clube, têm créditos a receber e vão “transformar” estes valores em porcentagem da SAF. Os mecenas devem ter aproximadamente 17% das ações do Galo.
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A estratégia que pode ser aceita pelos mecenas é uma forma de reduzir a dívida global do Atlético e precisa ser aprovada por Grieve e pelo Conselho. Os outros 32% da SAF devem ficar com o próprio clube. De acordo com a lei da SAF, a associação civil (time de futebol) é obrigada a manter ao menos 10% das propriedades.
Pilares do projeto
A expectativa dentro do clube é que os próximos passos da negociação (proposta vinculante e votação no Conselho) aconteçam entre março e maio e além do aporte financeiro, Peter Grieve deve aceitar algumas exigências editoriais do projeto da diretoria.
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“Acompanhando o momento de transformação do futebol, o Galo desenvolveu e vem executando um projeto de profissionalização do Clube. Com foco em governança, credibilidade, transparência e sustentabilidade, o projeto tem como pilares: manutenção de um time competitivo; criação de uma base reveladora; equilíbrio financeiro; modernização dos equipamentos (inauguração da Arena MRV e melhorias na Cidade do Galo) e desenvolvimento da responsabilidade social, com as ações do Instituto Galo”, afirmou o clube em comunicado sobre sua SAF.
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