Nesta segunda-feira, Ronaldo pediu para que a Seleção Brasileira priorize um treinador estrangeiro para suceder Tite. Em entrevista coletiva no Catar, Fenômeno elogiou Fernando Diniz, do Fluminense, mas disse que o momento pede por um treinador de fora do país.
Ele citou alguns outros nomes, como o de Abel Ferreira, do Palmeiras, Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e José Mourinho, da Roma.
– Tem muitos nomes incríveis que fariam muito bem. Ancelotti, Abel, do Palmeiras, Mourinho, da Roma… São nomes incríveis. Todos eles com contratos. Não sei o que a CBF vai fazer, mas a minha opinião é que apoiaria um nome estrangeiro – afirmou.
O único brasileiro citado por Ronaldo Fenômeno foi Fernando Diniz, treinador que ele já havia elogiado há algum tempo atrás. O pentacampeão mundial, no entanto, acredita que a CBF precisa primeiro definir qual será o estilo de jogo que quer ver na Seleção a partir de 2023.
– As opções brasileiras, não vejo muitas. O que quis dizer é que o Fernando Diniz é um dos nomes brasileiros que mais me agrada. Enfim, antes do anúncio do treinador, a CBF ainda terá outros anúncios para fazer. A escolha do treinador vem de um conceito de como a direção da CBF ou o presidente quer que a Seleção jogue. A partir desse conceito de jogo que a Seleção escolher aí sim buscar os perfis mais adequados pra esse jogo.
Quando questionado diretamente sobre quem seria o treinador, na opinião dele, Ronaldo preferiu não responder.
– Eu sei onde vocês querem chegar (risos). Não foi pedido (a opinião dele pela CBF), mas também não posso dar essa opinião. Esse processo de selecionar um treinador é muito complexo, não depende só de uma escolha simples. Jogar os nomes é especular por especular.
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Ronaldo evitou dizer que os técnicos do Brasil estão abaixo dos estrangeiros, mas reforçou que apoia a chegada de alguém do exterior para assumir o lugar de Tite.
– Não diria que (o técnico brasileiro) ficou para trás. A Seleção desde 2002 não ganha nada, é o momento propício para arriscar, inovar, trazer uma novidade para o cenário nacional. Não vejo problema nesse sentido. Logicamente temos grandes nomes no Brasil. Mas é uma decisão que a CBF vai ter que tomar. Estou ansioso por esse nome. Espero que não pensem no Pezzolano, por favor – brincou o Fenômeno, referindo-se ao técnico do Cruzeiro.
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