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Rodinei celebra estar na pré-lista de Tite e comemora melhor temporada no Flamengo: ‘Redenção’

Jogador deu entrevista ao portal Ge e lembrou momentos da temporada
Publicado em 09/11/2022 às 12h43

O lateral-direito Rodinei teve um ano para comemorar. Além dos títulos com o Flamengo, como a Copa do Brasil e a Copa Libertadores, ele também esteve na pré-lista do técnico Tite para a Copa do Mundo. Em entrevista ao Ge, ele falou sobre isso.

“Um jogador desacreditado e muitas vezes perseguido por muitas pessoas, que disseram não ter nível para o Flamengo, e hoje poder desfrutar esse ano e ser um dos protagonistas do time é maravilhoso”, afirmou.

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Além disso, ele também falou sobre o fim de contrato com o clube, um afastamento das redes sociais até o fim do ano e a forma engraçada que o técnico Dorival Júnior o chama.

Ródnei ou Rodinei?

Em algumas entrevistas coletivas, o técnico Dorival Júnior chamou ‘Rodinei’ de ‘Ródnei’. Segundo o jogador, o treinador o chama de várias formas, o que gerou algumas brincadeiras entre eles. “Eu falei para o professor: “Pô, meu nome é Rodinei. Pode me chamar de Rôdi, Ródi…” . Mas ele muda várias vezes. O Dorival é um cara sensacional, virou um paizão para mim. Só tenho gratidão por ele, pode me chamar do que quiser, o importante é que me coloque para jogar (risos)”, disse.

Sobre David Luiz

“O David virou um irmão mais velho. Desde a primeira vez que me viu treinar enxergou potencial, acreditou em mim: “Não sei por que você não joga, por que não tem uma temporada fantástica. Você tem tudo, o físico, a qualidade técnica… várias coisas que nem na Europa eu vi”. Me deu muita moral.

“A partir disso, disse que eu poderia contar com a ajuda dele. Na entrevista, ele conta que estou sempre na casa dele para assistirmos a jogos europeus e analisar o posicionamento dos jogadores. Chegar cedo no treino foi a primeira coisa que fizemos. Ele disse: “A partir de agora, vamos ser os dois primeiros a chegar. Se for às 9h, 7h vamos estar lá”. E assim eu comecei. Mudou totalmente a forma de eu ver o jogo.

“Eu vim do interior da São Paulo, Tatuí, e não foi nada fácil. Quando chega num time grande, quer fazer uma graça dentro de campo, mas não entende o que é o futebol. É muito estudo, ter um plano, ver o adversário que vai enfrentar. E eu não tinha esse costume. Quando o David me oferece ajuda, um cara que ganhou Champions e disputou Copa do Mundo… apesar de eu ter 30 anos e não ser novinho, precisei ter a humildade de que precisava aprender. Foi quando comecei a perguntar a ele também. Os frutos estão aí. Já agradeci a ele várias vezes por tudo o que fez por mim”, contou.