Em entrevista exclusiva para a Betfair, o pentacampeão do mundo Rivaldo contou algumas histórias sobre o início da carreira. Aproveitando a pausa para a data Fifa, o embaixador da casa de apostas começou o bate-papo falando sobre os primeiros passos no futebol. Nascido em Pernambuco, o ex-jogador do afirmou ter enfrentado algumas dificuldades na infância, tendo que conciliar treinamento, estudo e trabalho.
“Eu vim de uma família muito pobre, eu tinha que treinar, tinha que ir para o colégio estudar, lá eu também vendia picolé e algodão doce para ajudar em casa, era uma situação muito complicada. Eu lutei muito para conquistar o que conquistei, pois passei uma infância com muita dificuldade”
O que você precisa saber?
> Nascido em Paulista, no litoral norte de Pernambuco, Rivaldo assinou o seu primeiro contrato profissional pelo Santa Cruz. Em 1991, aos 19 anos de idade, o meio-campista recebeu uma oportunidade na equipe principal do Santinha.
> Antes de brilhar na Europa, além do Santa Cruz, Rivaldo passou pelo Mogi Mirim, Corinthians e Palmeiras. Somente em 1996, o pentacampeão foi vestir a camisa do Deportivo de La Coruña.
> Eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA em 1999, o meio-campista marcou o seu nome na história do Barcelona.
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Rivaldo comenta passagem turbulenta nas categorias de base
Antes de assinar o contrato profissional pelo Santa Cruz, Rivaldo chegou a ser demitido da equipe juvenil. No entanto, o pentacampeão do mundo afirmou não ter nenhuma mágoa.
“Eu fui mandado embora na base do Santa Cruz, depois que eu estava treinando pelo clube, um treinador acabou me mandando embora, às vezes é tanta gente, e o professor acabou me passando despercebido e me mandou embora. Eu não tenho nenhuma mágoa disso”
Rivaldo também falou sobre um fato totalmente inusitado na carreira. Recebendo uma oportunidade do Paulistano, time da sua cidade, o embaixador da Betfair afirmou ter entrado em campo sem ter recebido a documentação de liberação do Santa Cruz.
“Quando me mandaram embora, apareceu a oportunidade de me chamarem para atuar pelo time da minha cidade, o Paulistano, que iria jogar o mesmo campeonato de Sub-16.
E eu fui jogar por esse time da minha cidade e enfrentamos o Santa Cruz. Enfrentei o meu ex-clube e neste jogo foi 2 a 2 e fiz os dois gols.
E eles tinham me mandado embora e não tinham me dado a liberação/documentação, então, automaticamente eu estava irregular no Paulistano.
E foi aí que deu uma confusão, o Santa Cruz ficou praticamente fora do campeonato por conta desse jogo e a Federação Pernambucana viu que eu estava irregular e pediram um novo jogo.
O Paulistano não quis fazer uma nova partida e foi eliminado do campeonato, e eu tive que retornar para o Santa Cruz. Aí o Santa abriu os olhos e me reintegrou, dando sequência a minha vida no clube”.
