O Atlético-MG estreia na Copa Libertadores às 21h30 desta quarta-feira (22) contra o Carabobo, da Venezuela. O time, desconhecido para muitos no Brasil, participa pela quarta vez de uma edição do torneio continental, sendo que nunca conseguiu chegar à fase de grupos.
A primeira participação do clube venezuelano na Libertadores foi em 2017, quando perdeu para o Junior Barranquilla, da Colômbia, nas fases preliminares. Depois, em 2018 e 2020, foi eliminado pelo Guarani, do Paraguai, e pelo Universitário de Peru, respectivamente. Conheça, abaixo, a história do time.
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História do Carabobo
O Carabobo foi fundado em 1997 por uma iniciativa do Governo do Estado de Carabobo, na região centro-norte da Venezuela e, para ser construído, contou com a ajuda da Universidade de Carabobo e de um grupo de empresários da região. O clube fica situado na cidade de Valência, capital do estado, e foi criado a partir do extinto Valencia Fútbol Club.
Carabobo, além do nome do estado, é também o nome de uma batalha histórica da Independência da Venezuela, realizada em 1821 e liderada por Simón Bolívar contra os espanhóis colonizadores do país.
O time já contou, inclusive, com um jogador brasileiro. Antonio Steimbach, nascido no Rio de Janeiro em 1974, defendeu o clube venezuelano na Copa Sul-Americana em 2004. Ao todo, ele fez 118 jogos e marcou 4 gols pelo Carabobo, ao longo de 8 anos no time. Steimbach também jogou pelo Bangu em 1994 e 1997.
“Concordei em ficar com o Carabobo no ano 2000. Eles me receberam muito bem, fiz um bom torneio e fomos a defesa menos goleada da competição. Passei oito anos aqui e passei a gostar muito do estado, é um orgulho total”, disse Antônio ao Carabobo em 2021.
Para chegar pela primeira vez à fase de grupos da Libertadores, o Carabobo precisará vencer o duelo contra o Atlético-MG. A partida de volta será realizada no dia primeiro de março, no Mineirão.
