O português Ricardo Sá Pinto foi demitido do Vasco da Gama na terça-feira (29) após acumular diversas performances aquém do merecido.
Foram ao todo, dois meses no comando do Gigante da Colina, somando 15 jogos no banco de reservas.
Na época em que foi anunciado, o futebol brasileiro vivia uma idéia de apostar mais em técnicos estrangeiros.
O cruzmaltino foi à feira e não procurou saber das qualidades do treinador que esteve aquém em seu trabalho à frente do Braga de Portugal.
A impressão ao longo de mais de 60 dias foi que surfou na onda de treinadores europeus, junto com o Flamengo quando anunciou Domènec Torrent e não se preocupou com a situação do clube em si na tabela do Brasileirão.
Neste período, o Vasco conseguiu três vitórias, seis empates e seis derrotas. Caiu da 13ª para a 17ª colocação.
Como também ainda teve a proeza de ser eliminado pelo Defensa y Justicia, da Argentina, nas oitavas da Sul-Americana.
Ricardo Sá Pinto lidou com extracampo, não recebeu um centavo desde que aterrou ao Rio de Janeiro e divulgou uma nota lamentando o fato.
“Saio inconformado por não ter podido concluir o projeto idealizado. Os próximos jogos contra adversários diretos, que há muito aguardávamos, iam permitir-nos sair da zona de rebaixamento e alcançar a Sul-Americana. A nossa visão ia mais longe, levando este clube a disputar outros objetivos e títulos que merece”, comentou o treinador luso.
Luxa o substituto
Correndo contra a maré, o Vascão anunciou o retorno de Vanderlei Luxemburgo ao time. O técnico comandou a equipa em 2019 e no fim do ano partiu ao Palmeiras onde foi massacrado e não fez o time engrenar, mesmo em um elenco caro.