O Bahia se reapresentou na última segunda-feira (12) e abriu o CT Evaristo de Macedo para os jornalistas conversarem com o novo técnico do Esquadrão, o português Renato Paiva. No primeiro contato, o treinador celebrou a chegada ao clube e o classificou como um “gigante adormecido”, mas colocou os pés no chão por conta da alta volatilidade do futebol brasileiro.
– Gostaria de chamar de ‘gigante adormecido’, porque é um gigante deste país, mas que em nível de títulos e de expressão tem estado um pouco abaixo do que é sua história. Gostaríamos de estar conectados e estar ligados ao reerguer e ao acordar deste gigante, mas este é o ano zero – disse Paiva.
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“Vamos ter uma equipe com muitas alterações, então vamos precisar de tempo. Tempo, no futebol, sabemos o que é. No contexto brasileiro, com o calendário pesadíssimo, onde quase não treinas. Há, aqui, um conjunto de fatores que teremos que passar com nossa competência. Estamos a construir um plantel, depois poderemos projetar essa situação”, emendou o treinador.
Lapidar talentos
Embora o Bahia viva um novo momento na história com a venda da SAF ao Grupo City, o torcedor do Esquadrão vai precisar de paciência e não imaginar que o clube vai gastar fortunas por jogadores consagrados. Na visão do treinador, garimpar jovens e os lapidar será parte essencial do sucesso da equipe.
💭💪🏾 "Este é o ano zero de um grandioso projeto". Vamo nessa, professor! Bom dia, Nação! #BahiaÉOMundo #BBMP pic.twitter.com/2j8DQyCimD
— Esporte Clube Bahia (@ECBahia) December 13, 2022
– É importante neste projeto contar com jovens, e ter essa capacidade de encontrar talentos. O jovem talento tem que ser desenvolvido, porque o jogador pronto é mais caro. Esse é o trabalho do treinador. Para mim, um jogador, até o último dia de sua carreira, pode e deve aprender. Acredito na capacidade de quem trabalha comigo. Ensinar o detalhe faz toda a diferença. O jogo está cada vez mais competitivo. Em muitas situações o detalhe faz a diferença – analisou Renato Paiva.
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