Na noite da última quarta-feira (14), o Aurora carimbou o passaporte para a segunda fase da Copa Libertadores da América e será o adversário do Botafogo.
Quando serão os jogos?
- A partida de ida acontece em 21 de fevereiro, às 21h30 (horário de Brasília), no Félix Capriles, em Cochabamba.
- A volta será em 28 de fevereiro, também uma quarta-feira, no Nílton Santos, no Rio de Janeiro, às 21h30 (horário de Brasília).
- Quem passar enfrenta o vencedor de Águilas Doradas, da Colômbia, e Red Bull Bragantino na terceira fase.
Qual é o retrospecto recente dos clubes brasileiros contra equipes bolivianas?
Nas últimas dez edições da Copa Libertadores da América, houve quatro confrontos entre brasileiros e bolivianos: Atlético-MG x Jorge Wilstermann (2017), Vasco x Jorge Wilstermann (2018), Athletico-PR x Bolívar (2023) e Internacional x Bolívar (2023).
Por incrível que pareça, há um equilíbrio: são duas classificações de clubes brasileiros, com Vasco e Internacional, e duas de equipes bolivianas, com Jorge Wilstermann e Bolívar.
Como foram os confrontos?
Nas oitavas de final da Copa Libertadores da América de 2017, o Jorge Wilstermann venceu por 1 a 0 em Cochabamba, com gol de Álvarez. O jogo de volta, realizado no Mineirão, terminou empatado por 0 a 0.
Em 2018, Vasco e Jorge Wilstermann se enfrentaram pela terceira fase da Copa Libertadores. O Cruz-Maltino goleou por 4 a 0 em São Januário e perdeu pelo mesmo placar na Bolívia. Nos pênaltis, brilhou a estrela do goleiro Martín Silva.
Por fim, o Bolívar chegou longe na Copa Libertadores da América de 2023. Nas oitavas, depois de um empate no placar agregado, os Celestes se classificaram nos pênaltis. Nas quartas, o Internacional venceu os dois jogos, tanto em La Paz quanto em Porto Alegre.
Veja quais foram as escalações das partidas decisivas de cada confronto entre Brasil e Bolívia nos últimos anos:
Atlético-MG 0x0 Jorge Wilstermann – Copa Libertadores da América – 09/08/2017 – Mineirão – Belo Horizonte (MG)
- Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Rafael Carioca, Elias (depois Otero) e Adílson (depois Valdívia); Cazares, Luan (depois Robinho) e Fred; TÉC: Rogério Micale.
- Jorge Wilstermann: Olivares; Morales (depois Cardozo), Alex Silva, Zenteno e Aponte; Ortíz, Machado e Saucedo; Serginho, Bergese (depois Chávez) e Álvarez (depois Pedriel); TÉC: Roberto Mosquera.
Jorge Wilstermann 4×0 Vasco (2-3) – Copa Libertadores da América – 21/02/2018 – Olimpico Patria – Sucre (BOL) – Gols: Zenteno (duas vezes), Pedriel e Chávez
- Jorge Wilstermann: Giménez; Alex Silva, Zenteno e Aponte; Saucedo (depois Ortíz), Machado, Meleán e Chávez (depois Melgar); Pedriel (depois Lucas Gaúcho), Serginho e Álvarez; TÉC: Álvaro Peña.
- Vasco: Martín Silva; Yago Pikachu, Paulão, Ricardo Graça e Henrique; Desábato, Wellington, Wagner (depois Rildo) e Evander (depois Thiago Galhardo); Paulinho (depois Riascos) e Andrés Ríos; TÉC: Zé Ricardo.
Athletico-PR 2×0 Bolívar (4-5) – Copa Libertadores da América – 08/08/2023 – Ligga Arena – Curitiba (PR) – Gols: Fernandinho e Vitor Roque
- Athletico-PR: Bento; Khellven, Zé Ivaldo, Thiago Heleno e Esquivel; Fernandinho, Erick e Vidal; Canobbio (depois Marcelo Cirino), Pablo (depois Vitor Bueno) e Vitor Roque; TÉC: Wesley Carvalho.
- Bolívar: Lampe; Bejarano, Bentaberry, Quinteros, Ferreyra e José Sagredo (depois Jesús Sagredo); Justiniano, Villamíl, Patito Rodríguez (depois Bruno Sávio) e Francisco da Costa (depois Algarañaz); Ronnie Fernández (depois Saucedo); TÉC: Beñat San José.
Internacional 2×0 Bolívar – Copa Libertadores da América – 29/08/2023 – Beira-Rio – Porto Alegre (RS) – Gols: Enner Valencia (duas vezes)
- Internacional: Rochet; Fabricio Bustos, Hugo Mallo, Mercado (depois Nico Hernández) e Renê; Johnny (depois Gabriel), Aránguiz (depois Bruno Henrique) e Maurício (depois De Pena); Alan Patrick, Wanderson e Enner Valencia (depois Luiz Adriano); TÉC: Eduardo Coudet.
- Bolívar: Lampe; Jesús Sagredo, Ferreyra, Bentaberry e Bejarano; Bruno Sávio (depois Algarañaz), Villamíl, Justiniano (depois Saucedo) e Patito Rodríguez (depois Vaca); Francisco da Costa (depois Luis Paz) e Ronnie Fernández; TÉC: Beñat San José.