Relembre chapéus entre Palmeiras e São Paulo no mercado da bola

Times paulistas estão protagonizando mais um "chapéu" na história dos clubes
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Publicado em 26/12/2023 às 13h34

Nos últimos dias, Palmeiras x São Paulo protagonizaram uma enxurrada de notícias de que Caio Paulista, emprestado pelo Fluminense ao Tricolor, poderá pular o muro da Barra Funda e ir para o rival.

Chapéus entre Palmeiras e São Paulo

  • Times já protagonizaram alguns “chapéus” em sua história
  • O mais recente pode ser Caio Paulista
  • Confirmado no Tricolor, ele poderá “pular o muro” e ir para o Palmeiras

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Estava tudo certo na negociação entre Fluminense e São Paulo sobre Caio. O time paulista havia pedido o parcelamento da compra do jogador, e o time carioca tinha dado o “ok”.

Reviravolta e saída de jogador

Porém, o jogador, que era dado como “certo” em 2024 no Tricolor, não seguirá no clube e irá “pular o muro” para ir jogar no Palmeiras. Abel se interessou pelo jogador por conta da sua versatilidade tática.

Caio Paulista pode atuar como lateral-esquerdo e ponta, do jeito que Abel Ferreira faz com Marcos Rocha e Mayke na direita, por exemplo.

Relembre chapéus entre Palmeiras e São Paulo no mercado da bola

Essa não é a primeira vez na história de Palmeiras e São Paulo que um jogador deixa um time e vai para o rival. A longa rivalidade entre os paulistas já conta com diversos jogadores que “pularam o muro”.

A mais recente foi em 2014, quando o São Paulo, presidido por Carlos Miguel Aidar, contratou Alan Kardec, enquanto este ainda conversava por renovação no Parque Antarctica, com o mandatário Paulo Nobre.

Na negociação, depois que Kardec “pulou o muro”, Carlos Miguel Aidar ainda declarou: “O choro é livre”.

Caso Antônio Carlos

Já na década de 90, foi o Palmeiras que fez dois jogadores do São Paulo pularem o puro. Antônio Carlos, campeão da Libertadores de 1992 pelo Tricolor chegou a ir para a Espanha antes para não evidenciar o assédio do rival.

O zagueiro jogou seis meses na Espanha antes de voltar ao Brasil e ir jogar pelo Palmeiras, onde conquistou campeonatos Paulistas e Brasileiros de 1993 e 1994.

Caso Cafu

O mesmo aconteceu com Cafu, que foi para o Zaragoza, em 1994, antes de jogar no Palmeiras. O caso até provocou a criação de uma cláusula no contrato.

Cafu não poderia ser vendido diretamente ao Palmeiras, e não foi. A diretoria da Parmalat fez o jogador atuar por dois jogos pelo Juventude, time que também era patrocinado pela multinacional italiana. O jogador conquistou o Campeonato Paulista de 1996.

Vingança Tricolor

Após os casos de Cafu e Antônio Carlos, o Tricolor se “vingaria” na semana da decisão da Copa do Brasil em 1996. Muller, que foi revelado no Morumbi, jogou por um ano no Palmeiras.

Seu acordo terminaria depois da primeira partida das finais da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro. Em meio às conversas pela renovação com o Palmeiras, o jogador foi abordado pelo São Paulo.

Após conversas entre Muller e São Paulo, o jogador aceitou retornar para o clube do Morumbi e fez a sua terceira passagem no Tricolor.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com pós-graduação em Comunicação Publicitária e Marketing na Faculdade Cásper Líbero. Trabalho no...