Nas últimas 24 horas, o futuro de Di María vem sendo questionado na mídia brasileira e internacional, com times brasileiros interessados no jogador da seleção da Argentina.
São Paulo, Grêmio e Corinthians estão no interessados no jogador, segundo o jornalista Ekrem Konur. Porém, a tendência é que ele atue no Campeonato Argentino.
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Di María no mercado da bola
O jogador, que foi revelado pelo Rosario Central em 2005, Di María chegou ao Benfica em 2007/08. Com atuações de destaque, foi para o Real Madrid.
Também tem passagens pelo Manchester United, PSG e Juventus, antes de voltar a jogar na equipe portuguesa. Foi campeão da Copa do Mundo pela Argentina em 2022.
Ele está no Benfica novamente e tem na atual temporada, 28 jogos, 11 gols e cinco assistências.
Di María recebe convite para jogar a Libertadores
Em uma entrevista ao canal argentino “TyC Sports“, Ángel Di María expressou o desejo de retornar conquistar a Libertadores. Após essa declaração, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, fez um convite especial ao jogador para participar do prestigiado torneio sul-americano.
O convite não veio de nenhuma equipe, mas sim diretamente do dirigente, que, por meio das redes sociais, convidou Di María a retornar à América do Sul após a Copa América para competir disputar o torneio. Em seu perfil, Domínguez escreveu: “Ángel Di María, a CONMEBOL Libertadores te espera para realizar o sonho de jogá-la novamente. Nos vemos após a Copa América?”
Aos 35 anos e vinculado ao Benfica até junho deste ano, Di María expressou o desejo de jogar mais uma vez pela equipe do Rosario Central, seu clube de coração. Ele destacou que sua participação anterior na Libertadores, aos 17 anos, foi breve, e agora ele busca a oportunidade de aproveitar mais essa experiência.
— A verdade é que eu gostaria muito de jogar mais uma Libertadores com o (Rosario) Central. Eu joguei uma vez só, quando tinha 17 anos, e era muito garoto, não consegui aproveitar tanto. Foi muito rápida minha passagem pelo Central. Seria um sonho poder ganhar a Libertadores, algo muito lindo — disse o craque argentino.
Carta de Di María na seleção argentina
“As paredes da nossa casa deveriam ser brancas. Mas nunca me lembro deles como brancos. No início, eles eram cinza. Então eles ficaram pretos, por causa do pó de carvão. Meu pai era carvoeiro, mas não do tipo que trabalha em mina. Você já viu carvão sendo feito? As sacolinhas que você compra em qualquer comércio para fazer o churrasco vêm de algum lugar, e a verdade é que fazer carvão é um trabalho muito sujo. O meu velho trabalhava debaixo de um telhado de zinco no nosso pátio e depois tinha de ensacar todos os pedaços de carvão para vender no mercado. Bem, não era só ele. Ele tinha seus ajudantes, hein. Antes da escola, acordávamos com minha irmãzinha para ajudá-lo. Tínhamos 9 ou 10 anos, que é a idade perfeita para sacar carvão, porque você pode transformar isso em um jogo”.
“Lembro que um dia estávamos ensacando carvão com meu pai, estava muito frio e chovia. Estávamos sob o telhado de zinco. Foi muito difícil estar lá. Depois de um tempo, eu ia para a escola, que era mais quente. Mas meu pai ficava ensacando lá o dia todo, sem parar. Porque se ele não conseguisse vender o carvão naquele dia, não teríamos o que comer, simples assim. E eu pensei, e acreditei muito nisso: Chegará um momento em que tudo mudará para melhor. Por isso, devo tudo ao futebol”.
“Naquele ano, meu pai recebeu um telefonema do técnico do Rosario Central. Ele disse a ele que queria me ver jogar lá. A verdade é que foi uma situação muito engraçada, porque ele sempre foi fã dos Newell’s Old Boys. Minha mãe é uma grande fã da Central. Se você não é rosário, nunca poderá entender a paixão e a rivalidade que existe. É até a morte. Cada vez que jogava o clássico, meus velhos gritavam como loucos, exalavam o pulmão a cada gol, e aquele que ganhava passava um mês carregando o outro”.