O mundo empresarial brasileiro, na noite do último domingo (18), recebeu a notícia da morte do empresário Abilio Diniz, aos 87 anos.
Ele contraiu uma pneumonia, em uma viagem aos Estados Unidos, e acabou por não conseguir resistir à evolução da doença.
Abilio e o Futebol
- No mundo do futebol, o empreendedor era um fanático torcedor fervoroso do São Paulo Futebol Clube;
- Em suas redes sociais, diversas eram as postagens relativas ao Tricolor – seu corpo, inclusive, foi velado nesta segunda-feira (19) no salão nobre do Morumbis;
- Diniz deu nome ao Pão de Açúcar Esporte Clube (PAEC), fundado em 1985, que chegou a disputar competições de base e inferiores, nos profissionais, no estado de São Paulo – depois, o PAEC foi vendido e se tornou o Grêmio Audax Osasco.
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Vida empresarial
Abilio Diniz teve sua vida intrinsecamente ligada ao Grupo Pão de Açúcar (GPA), que foi fundada por seu pai, Valentim dos Santos Diniz, com o nome de Companhia Brasileira de Distribuição.
A GPA, que é dona das marcas de supermercados Extra e Pão de Açúcar, e outras, foi vendida à francesa Casino, em 2013.
Ele foi, também, sócios da marcas de varejo Casas Bahia e Ponto Frio, que é a administrada pela Globex, além de ter sido presidente do Conselho de Administração da BRF.
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— São Paulo FC (@SaoPauloFC) February 19, 2024
Diniz foi um entusiasta dos esportes, sendo praticante do atletismo, boxe, e musculação. Isso o fez criar a “Maratona Pão de Açúcar", que ocorre em diversas capitais do Brasil.
Voltando ao São Paulo, de acordo com o presidente do clube, Julio Casares, o empresário exercia, atualmente, um papel de “consultor" na instituição, e também fazia parte do Conselho Deliberativo do Tricolor.
Ele havia sido visto, por algumas ocasiões, em encontros com Casares, além de também palestrar para funcionários, incluindo jogadores e comissão técnica.
Abilio deixa seis filhos, um deles, João Paulo, falecido em 2022, e Pedro Paulo, ex-piloto de Fórmula 1, além da viúva, Geyse.
Quanto ganha o presidente Julio Casares?
Em uma entrevista para ao jornal Folha de S.Paulo, o presidente do São Paulo, Julio Casares falou sobre algumas questões do clube. E um dos tópicos abordados foi o salário ganho para comandar a agremiação.
“Se eu voltar [para um terceiro mandato], vai ser depois que o meu sucessor exercer o dele. Vamos aguardar os acontecimentos. Ganho um salário que não chega à metade do que os meninos da base ganham quando são promovidos. Recebo em torno de R$ 26 mil, líquidos. Mas não reclamo. Eu me viro", disse Casares.
O mandatário fez o comentário ao ressaltar que na reeleição, para seguir no comando do São Paulo, foi acusado de comandar um golpe no clube.
“Fui acusado de [liderar um] movimento golpista. Mas 92% dos clubes têm reeleição. Se a oposição tem um nome forte, apresenta e disputa. Na apuração da escola de samba, um líder da torcida me disse: “Pô, te acusavam de golpe. Agora a torcida quer dar um golpe para que você continue", pontuou o presidente do Tricolor do Morumbi.
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