Nos últimos dias, foi noticiado que a Caixa Econômica Federal, banco estatal brasileiro, recusou a proposta do Corinthians para a quitação da Neo Química Arena.
Quais são os valores da dívida do Corinthians com a Caixa?
- Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do portal UOL, o débito do Corinthians com o banco estatal está em R$ 706 milhões mais os juros.
- De acordo com o que declarou o diretor financeiro do Timão, Rozallah Santoro, em entrevista ao canal UOL, o clube terá que pagar R$ 75 milhões em juros em 2024.
- O dirigente declarou na semana passada que a dívida do Corinthians no que diz respeito à Neo Química Arena aumentou na gestão de Duílio Monteiro Alves.
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O que disse Rozallah Santoro?
“Acho que o cuidado é com a narrativa (da gestão Duílio Monteiro Alves). A gente pega a narrativa que vinha sendo utilizada. Era a narrativa de que “Peguei o clube em uma situação difícil e não fiz a dívida crescer”. A do clube, né? Por que a da Arena, de aproximadamente R$ 550 milhões há três anos atrás, saltou para R$ 700 mi. Nada foi pago em 2021. Nada tinha sido pago em 2020 por pandemia. Não estava pagando em 2019. Em 2021, a gente renegocia a dívida da Caixa. Aí tem 2022 de carência. Ou seja, continuamos não pagando nada. Quando a gente renegociou a dívida da Caixa, era de R$ 611 milhões. Esse ano de carência foi para 700”, disse Rozallah Santoro, em entrevista ao UOL.
Qual foi a proposta do Corinthians recusada pela Caixa?
Na proposta, o clube quis pagar R$ 531,51 milhões no total à Caixa para quitar seu estádio, com duas possibilidades.
A primeira com repasse do dinheiro recebido da Hypera Pharma no contrato de naming rights da Arena e a segunda com créditos que seriam adquiridos em contratos de FCVS, segundo informações da ESPN.
FCVS é a sigla para Fundo de Compensação de Variações Salariais, ou seja, dívidas que o Governo tem com a Caixa, como gestora do Tesouro Nacional, tem.
O Corinthians então “compraria” junto a duas empresas e repassaria ao banco, em tese, anulando o valor inicial que está devendo.
Porém, ao analisar as duas alternativas, a Caixa Econômica Federal entendeu que as propostas eram inviáveis, rejeitando assim a proposta de quitação por inteiro.
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