Nesta semana, Robinho será julgado pelo STF para saber se deverá cumprir sua condenação por estupro, no Brasil.
O ex-jogador tem nove anos para pagar na justiça italiana, mas veio ao Brasil antes do último recurso, negado. Longe do país europeu, o ex-atacante não cumpriu nenhum dia da condenação.
Provas da condenação de Robinho
- A justiça italiana interceptou áudios do atleta com amigos, que comprovaram o ato sexual com a vítima;
- Diversas ligações mostraram a justiça que Robinho e amigos sabiam que a vítima não tinha condições de negar o ato sexual;
- O jogador foi condenado a nove anos;
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As provas da condenação
A justiça italiana usou diversos áudios de ligações interceptadas, que comprovaram o crime do jogador. As conversas com amigos, incluindo Ricardo Falco, também condenado, mostraram que houve o ato sexual e até, que o atacante sabia que a mulher não tinha condições físicas de negar o acontecido.
Nas conversas, a justiça divulgou algumas falas do jogador com os amigos. Uma delas, confirma que a mulher estava bêbada:
Ricardo Falco: Ela se lembra da situação. Ela sabe que todos transaram com ela.
Robinho: O tenho certeza que gozou dentro dela.
Ricardo Falco: Não acredito. Naquele dia ela não conseguia fazer nada, nem mesmo ficar em pé, ela estava realmente fora de si.
Robinho: Sim. Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu.
O caso Robinho
O atacante Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo de uma mulher albanesa. O crime foi cometido em 2013, em Milão – na Itália -, e a sentença não cabe mais recurso na Justiça italiana.
A Promotoria do caso usou diversas provas, entre elas gravações telefônicas interceptadas que indicam a participação de Robinho no estupro.
As transcrições mostram conversas do brasileiro com Ricardo Falco, amigo do atleta e que também foi condenado, sobre a noite do crime. Eles debatem sobre os depoimentos dados à polícia local e descrevem cenas explícitas do abuso. O jogador admite, em uma das gravações, que fez sexo com penetração com a vítima.
A primeira condenação do então jogador do Milan saiu em dezembro de 2017 e a defesa do atleta recorreu, porém o brasileiro foi condenado em última instância em janeiro de 2022. Em 16 de fevereiro do ano passado, a Justiça emitiu um mandado de prisão internacional.
Robinho, à Record:
"Não tenho nada a dizer para ela (vítima), só que sou inocente. Se tem alguém a quem devo desculpas é minha mulher e todas as mulheres que foram induzidas pela mídia a acreditar que eu sou esse monstro que estão tentando me transformar."
📸 Reprodução/Record pic.twitter.com/t6IMh78SZr
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) March 18, 2024
Amigo também foi condenado
Segundo a Justiça Italiana, Robinho cometeu o crime de violência sexual de grupo em uma boate de Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013.
À época, Robinho jogava no Milan e foi pra boate ao lado de cinco amigos, entre eles Ricardo Falco, que também foi condenado no processo.
Robinho, Falco e os outros amigos, segundo a denúncia da época, estupraram uma mulher. A vítima tinha ido até a boate para comemorar o aniversário de 23 anos. No caso de Falco, a perícia encontrou sêmen nas roupas da vítima.
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