Proximidade entre presidentes e criação da LIBRA: o que aproxima as diretorias de Palmeiras e São Paulo

Tricolor cedeu o Estádio do Morumbi para o rival, que não poderá jogar no Allianz Parque em 4 de fevereiro, diante do Santos.
Publicado em 27/01/2023 às 20h41

Nesta semana, foi noticiado que o clássico entre Palmeiras e Santos, no dia 4 de fevereiro, acontecerá no Estádio do Morumbi. O Verdão não poderá utilizar o Allianz Parque, por conta da realização de um evento musical no mesmo dia do jogo. Com isso, o Tricolor abriu caminho para poder mandar partidas na casa palmeirense em março, já que o Morumbi será utilizado para seis shows da banda inglesa Coldplay, nos dias 10, 11, 13, 14, 17 e 18.

Segundo os jornalistas Eduardo Rodrigues e Thiago Ferri, do site GE, a cessão do Morumbi mostra a proximidade das direções de Palmeiras e São Paulo. Isso se deve à boa relação entre os presidentes Leila Pereira e Júlio Casares, que capitaneiam a criação da LIBRA, projeto de uma liga de clubes no futebol brasileiro. Eles defendem uma mudança radical do produto, para que os campeonatos do Brasil sejam mais comerciais.

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Leila e Casares entendem que, utilizando a casa do rival, será possível arrecadar mais dinheiro quando os seus próprios estádios estiverem cedidos a apresentações musicais. O Allianz Parque e o Morumbi são os espaços mais procurados para a realização de shows em todos os anos. Em 2022, tanto Palmeiras quanto São Paulo mandaram jogos na Arena Barueri, que comporta cerca de 31 mil pessoas, 10 mil a menos que a casa palmeirense e 30 mil a menos que a casa são-paulina.

Relação entre Palmeiras e São Paulo esteve estremecida há cerca de 9 anos

Em 2014, os presidentes Carlos Miguel Aidar, do São Paulo, e Paulo Nobre, do Palmeiras, se alfinetaram publicamente após o Tricolor contratar o atacante Alan Kardec, que estava emprestado ao Verdão até o meio daquele ano. A partir dali, o Verdão cortou relações com o Tricolor até a saída de Aidar do cargo de presidente. Em janeiro de 2015, o Palmeiras contratou o atacante Dudu, que já era dado como certo no São Paulo.