Presidentes de torcidas organizadas cariocas são soltos por falta de provas materiais

“Inexistência de prova de materialidade” leva à soltura de presidentes de torcidas Young Flu, Força Jovem, Torcida Jovem e Raça Rubro-Negra
2023-05-05 11:39:26

A juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, determinou na última quarta-feira (5) a revogação do pedido de prisão temporária dos chefes das torcidas organizadas de Flamengo, Fluminense e Vasco.

 

O que você precisa saber:

> Juíza determinou revogação do pedido de prisão temporária dos chefes das torcidas organizadas de Flamengo, Fluminense e Vasco;

> Acusados respondiam pelos crimes de organização criminosa, lesão corporal grave e tentativa de homicídio;

> Magistrada declarou “inexistência de prova de materialidade” sobre as acusações.

 

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Os presidentes das organizadas cariocas estavam respondendo pelos crimes de organização criminosa, lesão corporal grave e tentativa de homicídio. A magistrada declarou “inexistência de prova de materialidade” sobre as acusações.

 

 

Os acusados são Anderson Azevedo Dias, presidente da Young Flu; Fabiano de Sousa Marques, da Força Jovem Vasco; Bruno da Silva Paulino, da Torcida Jovem do Flamengo; e Anderson Clemente da Silva, presidente da Raça Rubro-Negra. Com a decisão, os quatro líderes das torcidas organizadas voltam a ficar em liberdade.

 

Relembre o caso

O pedido de prisão temporária foi decretado pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) no dia 13 de março, após pedido da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Posteriormente, o TJ-RJ também determinou a proibição das organizadas de Flamengo, Fluminense e Vasco de frequentar estádios pelos próximos cinco anos. A decisão foi tomada para dar sequência ao inquérito que visa identificar os possíveis autores das brigas entre as torcidas organizadas antes do clássico Flamengo x Vasco, pela Taça Guanabara, no dia 25 de fevereiro.

Devido o conflito entre as torcidas, a Polícia Militar suspendeu a Raça e a Jovem, do Flamengo, e a Força Jovem, do Vasco, por 90 dias. Dias depois, o Tribunal de Justiça do Rio decidiu pela ampliação da punição.

 

 

Além das torcidas organizadas de Flamengo e Vasco, a Young Flu, do Fluminense, e a Fúria Jovem, do Botafogo, também foram proibidas de frequentar praças esportivas após o Ministério Público do Rio de Janeiro determinar as novas medidas de afastamento e um novo termo de ajustamento de conduta (TAC).