Presidente do Sport e CEO do Fortaleza condenam ataque a ônibus

Yuri Romão e Marcelo Paz concedem entrevista ao ge logo após a delegação do Fortaleza ser vítima de um ataque ao deixar a Arena de Pernambuco
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Publicado em 22/02/2024 às 09h27

Na madrugada desta quinta-feira, 22 de fevereiro, em entrevista ao site ge.com, Yuri Romão, presidente do Sport, e Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, expressaram indignação e preocupação após o ataque sofrido pela delegação do time cearense.

O incidente ocorreu após o empate de 1 a 1 entre as equipes na Arena de Pernambuco, quando o ônibus do Fortaleza foi alvo de uma explosão causada por bomba e pedras, resultando em lesões em jogadores e funcionários, além de danos materiais.

Ônibus do Fortaleza é atacado após empate na Arena

  • O ataque ocorreu após o jogo entre Sport e Fortaleza na Arena de Pernambuco;
  • O ônibus do Fortaleza foi atingido por uma explosão e pedras, resultando em lesões em jogadores e funcionários, além de danos materiais;
  • Seis jogadores do Fortaleza ficaram lesionados: Titi, Brítez, João Ricardo, Sasha, Dudu e Escobar, sendo este último o mais afetado, necessitando de sutura.

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Marcelo Paz disse ter visto torcedores com “camisa amarela"

Durante a entrevista, Marcelo Paz relatou ter testemunhado torcedores com camisas amarelas, associadas à principal organizada do Sport, durante o ataque.

Ele detalhou que seis jogadores do Fortaleza ficaram lesionados, nomeando Titi, Brítez, João Ricardo, Sasha, Dudu e Escobar, este último necessitando de sutura.

“Eu estava no ônibus, vi torcedores com camisa amarela, já vi uma bomba no nosso ônibus, quebrou toda a lateral do vidro do ônibus, seis atletas que ficaram lesionados, o Escobar um pouco mais grave, mas também o Titi, Brítez, João Ricardo, Sasha e Dudu."

O CEO do Fortaleza também mencionou que um membro da comissão técnica registrou queixa sobre o ocorrido.

Yuri Romão acredita que o ataque pode ter sido premeditado

Por sua vez, Yuri Romão sugeriu que o ataque pode ter sido premeditado e denunciou a escalada de violência nos eventos esportivos brasileiros.

Ele destacou a importância da união entre clubes, federações, CBF e poder público para combater a violência no futebol e garantir a segurança das delegações.

"O vídeo tá nas mídias e o que a gente pode concluir é que foi pensado, como disse Marcelo (Paz). É lamentável. A gente, enquanto dirigente, está numa luta há mais de dois anos de tentar mudar o futebol do Brasil. A gente conversa diariamente com todos os presidentes em busca da melhora do futebol, mas esse extracampo, essa selvageria, acho que a palavra mais adequada pra esse ato é selvageria."

Ambos os dirigentes concluíram a entrevista reforçando a necessidade de punição severa para os responsáveis pelo ataque, visando evitar incidentes semelhantes no futuro e preservar a integridade dos envolvidos no esporte.

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Meu nome é Tatiana Oliveira, sou jornalista e estou dando meus primeiros passos na cobertura esportiva. Anteriormente, atuei como redatora e editora de entretenimento no...