A arbitragem da partida diante do Corinthians na última segunda-feira (18), em Itaquera, causou indignação no Grêmio. O clube gaúcho contesta a não marcação de um pênalti na reta final do jogo.
O que você precisa saber:
> Grêmio mostra revolta com a arbitragem da partida contra o Corinthians
> Presidente gremista, Alberto Guerra, cobrou a CBF nesta terça
> “Áudio do VAR dá até dor de estômago”, disse o mandatário do clube gaúcho
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No lance, após cruzamento de Ferreirinha, a bola bateu no braço de Yuri Alberto dentro da área. Os jogadores gremistas pediram a marcação da penalidade. O VAR entrou em ação e, depois de longa análise, não viu irregularidade na jogada. O árbitro Wilton Pereira Sampaio apontou escanteio e mandou o jogo seguir.
“Quando a gente escuta o áudio (do VAR), dá até uma dor de estômago. Eu acho que isso é coisa para justa causa, é demissão de algum responsável pelo VAR. É assim na nossa vida, na minha empresa e no Grêmio se alguém toma uma atitude equivocada”, bradou o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, em entrevista à ESPN.
“Não dá para ficar passando a mão sempre na cabeça. Não fazendo isso, começa a causar alguma estranheza do Grêmio e de diversos clubes”, continuou, mencionando que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, “está tentando fazer um bom trabalho”: “Não é culpa dele, mas ele é o responsável”, lembrou.
A Comissão de Arbitragem da CBF admitiu que houve erro dos árbitros ao não darem pênalti para o Grêmio no fim do confronto. A CBF ainda comunicou o afastamento da equipe do VAR envolvida no duelo. O juiz Wilton Pereira Sampaio pode ser punido.
“A gente ainda está impactado com as imagens. Quando o VAR surgiu, era justamente para esse tipo de lance não ter mais dúvida. Se não tivesse o VAR, será que o árbitro não teria marcado o pênalti? Eu acho que ele teria marcado”, disparou Alberto Guerra.
“A arbitragem está se escondendo atrás do VAR”, criticou o mandatário gremista.
