O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, comentou sobre a emboscada de torcedores contra o ônibus que levava a delegação do clube para um hotel em Santos, na última terça-feira, antes do clássico contra o Santos, válido pela 11ª rodada do Brasileirão.
> O ônibus com a delegação do Corinthians foi cercada por torcedores, que atiraram rojões e bateram na lataria do veículo.
> Sem ter segurança para deixar o ônibus e entrar no hotel, a definição do clube foi de retornar ao CT Joaquim Grava e voltar para Santos horas antes do jogo na Vila Belmiro.
> Duilio Monteiro Alves não estava presente no ônibus e só se encontraria com o time profissional do Timão no dia do jogo.
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FIM DE JOGO NA VILA BELMIRO! 🙌🏼⚽
O Timão vence o Santos por 2 a 0 e garante os 3 pontos fora de casa! 🖤🤍
⚽ Yuri Alberto
⚽ Ruan Oliveira#DiaDeCorinthians#VaiCorinthians pic.twitter.com/Mcmxjns283— Corinthians (@Corinthians) June 22, 2023
– É muito triste que a violência no futebol só aumente. Protestos são legítimos, mas tudo tem limite. O Corinthians vai fazer o possível e o impossível para o futebol voltar a ter segurança. Ninguém tem medo de descer de ônibus, mas não vou colocar ninguém em risco, quem foi receber os jogadores poderia criar problema maior. Qualquer hora vai acontecer uma tragédia, está cada vez mais perto (…) O Corinthians vai repensar a relação com as organizadas. Tivemos dez dias com manifestações de alas diferentes, tem eleições no clube e nas torcidas. O Corinthians não vai ser prejudicado por isso – afirmou Duilio em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 0, na Vila Belmiro.
Fim da relação?
O capítulo mais recente de cobrança entre torcedores organizados contra o elenco do Corinthians fez o presidente questionar a atual relação do clube com os grupos: “Não quero falar o que vai acontecer porque vamos repensar. Vamos ver se estamos errando para ter essa violência. Se conversa não adianta, não tem sentido manter a relação. Mas vamos conversar internamente e definir. Estamos falando de torcidas, algumas organizadas e outras não. Sabemos da importância da Fiel. Existimos por causa da torcida, não queremos generalizar. Somos quase 40 milhões, estamos falando de uma minoria. Mas vamos repensar, sim, como vamos seguir daqui para frente”, encerrou o mandatário alvinegro.