O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, “comprou” a briga com muitos torcedores ao contratar o técnico Cuca para comandar o time após a saída de Fernando Lázaro e mudou de opinião sobre a situação do profissional – condenado em um caso de violência sexual na Suíça, em 1987, ao lado de outros três jogadores, quando jogava pelo Grêmio.
De acordo com o portal ‘ge.com’, o mandatário alvinegro via Cuca como uma pessoa que jamais poderia trabalhar no Corinthians por conta da acusação, mas foi procurado pelo treinador, que jurou inocência no caso e que foi condenado à revelia, por não comparecer ao julgamento na Suíça.
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– Se ele tivesse envolvimento, jamais seria técnico do Corinthians, mesmo que o crime tivesse prescrito e passado 100 anos. Mas a vítima não reconhece o Cuca como envolvido. Ele foi condenado à revelia, por não estar no julgamento. O Corinthians jamais contrataria um estuprador – afirmou Duílio Monteiro Alves.
Escolha não foi “pessoal”
A procura de Duilio por Cuca se deu após o Corinthians entender os cenários que envolveriam a chegada do técnico ao Parque São Jorge e de acordo com o “ge.com”, o Timão chegou a um veredito de que o profissional é inocente, já que a vítima não reconheceu o treinador como um dos participantes do crime.
O Corinthians anunciou a contratação de Cuca na última quinta-feira (20) e também abordou seu departamento de compliance, que liberou o acerto, além do mandatário procurar opiniões de várias pessoas, como a diretora do futebol feminino alvinegro, Cris Gambaré.