O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, conta os dias para transformar o clube em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Dono de uma dívida global na casa dos R$ 1,5 bilhão, a diretoria do Galo trabalha cada vez mais nos bastidores para vender suas ações ao mercado para salvar o clube de uma vez por todas.
– Não há outro caminho. Não tem como lidar de outra forma. Quando fui candidato, a informação era que iríamos fechar 2020 com dívida de R$ 800 milhões, mas quando o balanço foi fechado, a dívida foi para R$ 1,3 bilhão… O clube instalou o SAP (software alemão de controle de gastos) e foi descobrindo dívidas e contratos passados. São compromissos com a Fifa, dívida trabalhista, problemas perigosos. Passamos dois anos administrando essas dívidas – afirmou o mandatário em entrevista ao portal “ge.com”.
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“As receitas do Atlético são capazes de pagar o custo operacional, do futebol, etc. Hoje, com o time de futebol que temos, caso o Atlético não tivesse nenhuma dívida, ele não precisaria virar SAF, só em caso de querer crescer mais ainda. Temos receitas que pagam o futebol, só que o Atlético precisa pagar os juros e o capital das dívidas”, emendou o presidente.
Acordo com norte-americano
Muito próximo de finalizar o acordo pela SAF, a diretoria do Galo aguarda o andamento das negociações com o grupo de investidores comandado por Peter Grieve, banqueiro dos Estados Unidos com longo histórico de trabalho no Goldman Sachs.
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Segundo o portal “ge.com”, o grupo estrangeiro deve comprar 51% das propriedades por R$ 800 milhões. Os empresários Rubens e Rafael Menin devem “trocar” a dívida do clube em aproximadamente 17% das ações e o clube vai permanecer com 32%. De acordo com a Lei da SAF, a associação civil (time de futebol) é obrigada a manter ao menos 10% das propriedades.
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