Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG, falou sobre as críticas dos dirigentes do Flamengo contra a arbitragem na partida contra o Red Bull Bragantino, neste sábado (4), pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
Para o mandatário do Galo, as declarações visam pressionar os árbitros para obter benefícios no futuro.
O Flamengo reclama:
- da expulsão anulada de Luan Cândido por falta em De la Cruz ainda no primeiro tempo;
- de um possível pênalti não marcado a seu favor aos 44 minutos do segundo tempo.
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Provocações ao Flamengo
“A vida nos apresenta grandes surpresas. No futebol não é diferente. Eu achei que ia morrer sem ver o Flamengo reclamar de uma arbitragem. Mas eu vi, eu presenciei e foi ontem. O pior que reclamaram sem ter razão. Sabemos que vale como pressão. Reclama hoje para amanhã ter um benefício qualquer”, afirmou Sérgio Coelho.
As entrevistas pós-jogo do Flamengo foram dadas por Marcos Braz, vice-presidente do rubro-negro, e Bruno Spíndel, diretor de futebol.
“As interferências entram pelos telefones. Interferência que fala se foi ou não foi, o que acha. Essa interpretação tem que ser da pessoa que está ali na hora. Vou dar até uma sugestão: entrou no VAR lá, não pode ter celular, não pode ter nenhuma comunicação lá dentro que não for a comunicação pertinente ao trabalho”, disse Marcos Braz.
“A gente vai analisar, mas a gente já enviou ofício em outros momentos e não adianta. Só o que adianta é chamar para CPI, expor publicamente, dizer que é ladrão, dizer que tem assalto, é só isso que adianta. Para eles respeitarem o clube é só desse jeito. Se não fizer desse jeito, não adianta”, disse Bruno Spíndel.
A Associação de Árbitros de Futebol do Brasil (Abrafut) divulgou uma nota rebatendo as declarações dos dirigentes.
“O que nós da Abrafut estamos vendo é um cenário cada vez mais injusto contra a arbitragem. Nossos árbitros estão sendo usados como nuvem de fumaça para cobrir a responsabilidade dos times pelos erros de seus jogadores”, escreveu a entidade em nota.
“Vai ser impossível termos um futebol de qualidade tanto para os membros que trabalham nessa modalidade, quanto para os torcedores e espectadores se todas as insatisfações forem justificadas pela injusta desconfiança, descrença, suspeita e incredulidade em cima do trabalho da arbitragem”, completou a Abrafut.
Mais declarações do Flamengo
“É um absurdo. O que aconteceu hoje aqui é um absurdo. A gente precisa desempenhar, merecer vencer. Eu acho que a gente mereceu um resultado melhor hoje. Se tivesse a expulsão no início do jogo, mudava completamente o jogo. O pênalti do Luiz Araújo também. Se o critério ali foi de anular a expulsão, tinha que ter dado o pênalti lá (com a revisão do VAR). E a gente está sendo prejudicado jogo a jogo, porque os outros clubes dizem que tem assalto, que tem roubo. O ofício não adianta, porque eles não respeitam desse jeito. Quer respeito, é só chamar para CPI lá em Brasília, expor, dizer que é ladrão, dizer que tem assalto, é só assim que é respeito. Não tem outro jeito de ser respeitado”, disse Marcos Braz.
“É uma vergonha o que está acontecendo. Quero entender o seguinte: é quem bate mais forte na mesa, quem briga mais que está levando? É (para) isso que a CBF tá se ajoelhando? É quem dá porrada na mesa, quem bate, quem faz ilações perigosíssimas? A gente tem que ver como vai fazer, porque o campeonato não vai acabar bem”, afirmou o vice do Flamengo.
“O que a gente viu hoje aí é digno de pena. De não chamar o VAR em dois, três lances em análises que eram perfeitamente fáceis de você interpretar se chamasse o VAR, se usasse a tecnologia”, completou Marcos Braz.
Atlético-MG e o Sambafoot
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O Galo, o maior campeão mineiro e o primeiro campeão brasileiro por duas vezes – em 1937 e em 1971, representa o povo do estado de Minas Gerais. Pois, ‘se houver uma camisa preto e branca pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento’!
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