Os clubes brasileiros estão divididos entre dois modelos de organização de uma nova liga de futebol nacional. Há mais de uma divergência entre a Liga Forte Futebol (LFF) e a Libra, mas um dos pontos de maior debate é a “cláusula de estabilidade”.
A regra, proposta pela Libra, diz que não haverá redução nas arrecadações de cotas de TV durante os cinco primeiros anos em que a liga estiver em vigor. Nesta quarta-feira (22), Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG e uma das lideranças da LFF, disse que a cláusula “não se justifica” e apontou a grande distância entre os clubes “mais ricos” e “mais pobres” da Série A do Campeonato Brasileiro.
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LFF x Libra
“A título de exemplo: o Flamengo recebeu de pay-per-view R$ 170 milhões. O Cuiabá, que foi o que menos ganhou, ganhou só R$ 146 mil. O Flamengo recebeu mil vezes mais. Com a lei do mandante, não justifica dar essa garantia”, afirmou Sérgio Coelho em entrevista à Rádio Itatiaia.
“Um ponto que não concordamos, e é sensível, é que Flamengo e Corinthians querem uma garantia durante cinco anos de ganhar no mínimo o que eles ganham hoje. E explico: no fim de 2024, acabam os contratos dos clubes da Série A com a TV. Quando foi feito o contrato no passado, ficou muito desigual”, concluiu o dirigente.
A LFF é formada, atualmente, por ABC, Athletico, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Vila Nova e Tombense.
A Libra, por sua vez, conta com Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.