O desempenho abaixo do esperado na temporada de 2022 foi muito sentida nas economias do Atlético-MG. Com uma dívida bilionária, o Galo vai fechar o ano no vermelho e o medo do presidente, Sérgio Coelho, está no futuro do clube caso o Conselho rejeite a transformação do futebol em SAF.
– Já tentamos fazer todo tipo de economia, mas vamos fechar no vermelho. E vai ser vermelho alto, não vai ser baixo, não – afirmou o mandatário em entrevista à Rádio Itatiaia.
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“Minha preocupação é não virar SAF e não ter condições de pagar as dívidas. Eu tenho um receio que é meu: caso venha ser reprovado pelo Conselho, embora sejam cinco ou seis pessoas que tenham se manifestado contra publicamente, receio de que os 4 R’s (Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador) vão continuar. São muitos milhões que eles estão investindo no Atlético. Será que vão ficar para a vida inteira? Para matar o problema, temos que matar as dívidas”, concluiu o mandatário.
Metas orçamentárias abaixo do esperado
O péssimo ano do futebol do Galo impactou nas receitas do clube. Se em 2021 o clube recebeu R$ 150 milhões em premiações, neste ano foram pouco menos de R$ 70 milhões – a meta era aumentar os valores da época vitoriosa para R$ 163 mi.
🏆⭐ Há 51 anos, o #Galo conquistava o Campeonato Brasileiro no Maracanã.
A conquista marcou nossa história e iniciou um legado de protagonismo do clube no futebol brasileiro, do qual desfrutamos até hoje. Lembrar e comemorar sempre! 🖤🤍 pic.twitter.com/U9vql7wAh3
— Atlético (@Atletico) December 19, 2022
Outra falha na arrecadação projetada pelo clube foi com a movimentação dos torcedores. O Atlético projetou arrecadar R$ 53 milhões de bilheteria, mas faturou apenas R$ 43 milhões. Ainda sobre os valores envolvendo a Massa, a meta era ter R$ 30 milhões vindos do projeto “Galo na Veia”, mas o quadro de sócios-torcedores sofreu uma queda de aproximadamente 60 mil planos.
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