A Polícia Civil de Minas Gerais decidiu, nesta quinta-feira (16), não indiciar Wagner Pires de Sá e Itair Machado na investigação que apontava possíveis crimes na negociação e fechamento de contrato de jogadores do Cruzeiro na época que a dupla geria o clube. Em 2019, a Polícia Civil começou a investigar a gestão de Wagner Pires de Sá, então presidente da Raposa, por falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e indícios de pagamentos suspeitos.
As investigações foram concluídas no fim do ano passado e, de acordo com o relatório divulgado, os contratos de compra e venda de atletas analisados não comprovaram crime. O delegado afirma que “não há elementos que possibilitem o convencimento de que os investigados agiram no intento de ter vantagem ilícita mediante fraudes contratuais”. A conclusão do inquérito foi que “as questões contratuais devem ser resolvidas através de outros ramos do direito”. Desta forma, as atitudes dos ex-dirigentes não se configuram como crime, mas podem ser julgadas como “má gestão” na esfera civil.
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Próximos passos
Caso a Promotoria julgue que há indícios suficientes para incriminar Wagner Pires, Itair e outros investigados, o Ministério Público de Minas Gerais )MPMG) ainda pode denunciar os ex-dirigentes e pedir a realização de mais diligências. Assim, há a possibilidade tanto do caso ser arquivado como da solicitação de uma investigação maior.
Em 2022, Wagner Pires e Itair também foram acusados de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. De acordo com o MPMG, eles causaram um prejuízo ao Cruzeiro de cerca de R$ 6,5 milhões.