A Polícia Civil de São Paulo arquivou a investigação sobre as agressões de torcedores do Corinthians ao atacante Luan, atualmente no Grêmio, em um motel da capital paulista. Isso porque o jogador decidiu não prestar queixa, e o crime necessita de representação da vítima contra os agressores.
O que você precisa saber?
- O caso aconteceu na madrugada do dia 4 de julho, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os torcedores invadiram o quarto e agrediram Luan na região das costelas. Na manhã seguinte ao episódio, o jogador publicou uma foto com a sua bermuda suja de sangue.
- O atacante estava acompanhado de cinco amigos e quatro mulheres. Assim como o jogador, os demais optaram por não prestar queixa.
- A polícia civil chegou a identificar e indiciar sete pessoas. Funcionários do motel relataram que o grupo estava armado, mas as autoridades não encontraram provas. Depois do ataque, os agressores comemoram o ato nas redes sociais.
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Três semanas depois do episódio, Luan acertou a rescisão de contrato com o Corinthians sem custos para ambos e voltou para o Grêmio. O contrato entre jogador e Timão era válido até dezembro deste ano.
O jogador estava afastado do elenco alvinegro na época das agressões. Contratado por R$ 29 milhões junto ao Tricolor, no fim de 2019, ele deixou o clube paulista com apenas nove gols e cinco assistências em 78 jogos e não conquistou títulos. No período, ele ainda foi emprestado para o Santos.
Luan tem sido discreto em sua nova passagem pelo Grêmio e fez apenas cinco jogos, sem gols marcados ou assistência. Entre 2014 e 2019, ele disputou 288 jogos – com 75 tentos e 40 assistências – e ganhou cinco títulos, entre eles, uma Libertadores (2017) e uma Copa do Brasil (2016). O atacante foi protagonista em ambos os títulos, tanto que sagrou-se Rei da América em 2017.