Paulo Pezzolano foi apresentado oficialmente como novo técnico do Valladolid, da Espanha, e logo em sua primeira entrevista foi questionado sobre a sua saída do Cruzeiro. Como ambos os times pertencem a Ronaldo Fenômeno, especulou-se nos bastidores que seu acerto com o clube espanhol já estava certo antes mesmo dele deixar a Toca da Raposa. Pezzolano, porém, negou a hipótese.
“Não tinha nem ideia sobre o Valladolid. Podem falar muitas coisas, podem falar sobre o Ronaldo. Mas, para que saibam, o vi, se muito, por três vezes, e falamos mais sobre a vida do que sobre o futebol”, disse o novo comandante do Valladolid.
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“Equipes irmãs”
Pezzolano, entretanto, admitiu que acompanhou jogos do Valladolid ao longo do ano passado, uma vez que muitos dos funcionários do Cruzeiro, como Paulo André, por exemplo, trabalham em ambas as equipes.
“Sobre o plantel, conheço todos, individualmente e como equipe. Cruzeiro e Valladolid são equipes irmãs hoje em dia. Há gente que trabalha aqui e lá. Se via partida, víamos juntos. Vimos quase todas as partidas no acesso”, contou o técnico. “Este ano, também. Nos juntávamos, estávamos comendo, aparecia uma partida do Valladolid, porque lá era meio-dia. Vejo também muito a liga espanhola, gosto de conhecer jogadores e toda a liga.
O fato de conhecer o clube espanhol pesou na decisão de Pezzolano de aceitar o convite. O treinador terá o desafio de manter o Valladolid na primeira divisão, uma vez que o time está apenas um ponto acima da zona de rebaixamento.
“Há três semanas, duas semanas e meia, me chamaram do Valladolid. Foi algo que me impactou muito. Às vezes se cruzam os momentos. Quando me chamou, não duvidei nem dois segundos, porque já conheço. Se não conhecesse, não viria, porque quero triunfar na Europa, não passar por aqui. Para ter êxito, tenho que conhecer o plantel e a liga. Em poucas horas que conversamos, tive que viajar”, concluiu Pezzolano.
