O novo treinador do Cruzeiro, Pepa, desembarcou em Belo Horizonte, já trabalhou com o elenco celeste nos últimos dois dias e deixou em aberto a chance de escalar o time titular com um “camisa 10 clássico” apesar de ser contra este modelo de jogo.
– Não tenho nada fechado, não tenho e nem posso ter. Acima de tudo, tenho que conhecer os jogadores para aí, sim, potencializar a equipe ao máximo dentro da estrutura. Não tenho jogado com um camisa 10 clássico nos últimos tempos, mas a dinâmica é de muita alegria dentro de campo, muita intensidade e esse é o nosso objetivo – avaliou Pepa em entrevista aos canais oficiais do Cruzeiro após o desembarque em Belo Horizonte.
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A resposta do novo comandante cruzeirense veio em pergunta de um sócio-torcedor do clube e após Pepa comentar, ao ‘Footure’, que prefere jogar com dois meias e não apenas um camisa 10: “Em vez de ter um 10 clássico, gosto de jogar com dois meias por dentro. Gosto mais desta forma, porque confunde um pouco mais o adversário. Em vez de ter um 10 garantido, são dois que aparecem entre as linhas e próximos dos pontas de lança. Gosto de ter sempre um dos dois mais à frente ou os dois ao mesmo tempo e evito que um deles venha buscar a bola. Se o meia pela esquerda estiver baixo (mais recuado), teremos um meia pela direita mais subido (avançado)”.
Crise financeira não é um problema
Contratado até o fim do ano e com a responsabilidade de montar um elenco na disputa da Copa do Brasil e do Brasileirão, Pepa também não se mostrou preocupado com a falta de dinheiro do clube. Na visão do treinador, um possível insucesso nos torneios nacionais não podem ser justificados pela crise financeira.
– Não tem problema nenhum se tem mais dinheiro ou menos dinheiro. O que joga não é dinheiro. É trabalho, é organização, intensidade. E é isso que eu acredito. Eu acredito muito nos jogadores. Isso é o foco total: o trabalho diário. Os orçamentos não, os orçamentos não ganham jogos – avaliou Pepa.