Em sua primeira participação na Copa Libertadores da América, em 2003, o Paysandu conseguiu mostrar sua força.
Mostra disso foi no dia 24 de abril daquele ano, quando venceu o Boca Juniors (ARG), em La Bobonera, pela ida das oitavas de final.
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O Papão da Curuzu se qualificou ao torneio por ter sido campeão da, hoje extinta, Copa dos Campeões de 2002. O time do Norte caiu no Grupo 2, com Cerro Porteño (PAR), Sporting Cristal (PER) e Universidad Católica (CHI).
Os paraenses ficaram na liderança da chave, com 14 pontos, com quatro vitórias e dois empates. Já os argentinos foram o segundo da chave 7. E isto fizeram os dois se cruzarem.
Jogo
Os torcedores do Paysandu estavam empolgados com o duelo, contra um dos times considerados “bichos papões” na América do Sul, à época.
Lembrando que o Boca Juniors havia conquistado a Libertadores em 2000 e 2001. Com a bola rolando em Buenos Aires e mais de 40 mil nas arquibancadas, o 1º tempo foi equilibrado.
Com espaços abertos, o Papão pressionou, já na etapa final. Tanto que, aos 22 minutos, o atacante Iarley recebeu passe de Sandro Goiano, cortou dois defensores e chutou no canto de Abbondanzieri.
Sem grande inspiração, os Xeneizes até tentaram, mas em nada foi possível furar a meta de Ronaldo. E assim ficou: Boca Juniors 0-1 Paysandu.
Na volta, para tristeza dos bicolores, os argentinos reverteram o placar adverso, vencendo por 4 a 2, em pleno Mangueirão. No final, o Boca se tornaria pentacampeão da América do Sul.
Ficha técnica (ida):
Boca Juniors: Abbondanzieri; Ibarra (Calvo), Burdisso, Crosa, Clemente Rodríguez; Battaglia (Moreno), Cascini, Cagna (Tévez), Donet; Schelotto e Delgado.
Téc: Carlos Bianchi
Paysandu: Ronaldo; Rodrigo (Gino), Jorginho, Tinho, Luís Fernando; Vanderson, Lecheva (Bruno), Sandro, Vélber (Rogério); Iarley e Robson.
Téc: Dario Pereyra