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Paulinho, do Atlético-MG, fala sobre susto com terremoto no Marrocos; veja depoimento

Jogador estava com a seleção Sub-23 do Brasil no país africano para jogar partidas amistosas
Publicado em 11/09/2023 às 22h57

A seleção olímpica do Brasil estava no Marrocos quando o país africano foi atingido por um terremoto de intensidade 6,8 na última sexta-feira (8). Paulinho, do Atlético-MG, relatou o susto com o tremor.

 

O que aconteceu?

> Nesta segunda-feira (11), o Marrocos informou que o número de mortos passou das 2.100 pessoas e o rei Mohammed VI determinou luto oficial de três dias no país;

> Na última quinta-feira (7), o Brasil perdeu para o Marrocos por 1 a 0 em amistoso das seleções Sub-23;

> Um segundo amistoso estava agendado para esta segunda-feira (11), mas foi cancelado devido ao terremoto. 

 

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“Eu estava deitado e comecei a sentir a cama tremer. Levantei assustado, olhei para o abajur e vi que estava balançando. Aí, saí do quarto. Foi um susto e buscamos segurança”, disse Paulinho.

“Fomos muito bem tratados e orientados e seguimos para a área da piscina por precaução, é um lugar mais aberto. Graças a Deus estamos em segurança. Infelizmente já sabemos do número de mortos… é algo muito grave, a gente fica sentido e presta nossa solidariedade a todo povo marroquino e aos que estão ajudando na busca dessas pessoas”, completou o jogador.

Nesta segunda-feira (11), o Marrocos informou que o número de mortos passou das 2.100 pessoas e o rei Mohammed VI determinou luto oficial de três dias no país.

 

Amistosos do Brasil

Na última quinta-feira (7), o Brasil perdeu para o Marrocos por 1 a 0 em amistoso das seleções Sub-23. Um segundo amistoso estava agendado para esta segunda-feira (11), mas foi cancelado devido ao terremoto. O time estava na cidade de Fez, pouco atingida pelo abalo sísmico.

O ex-jogador Branco, hoje coordenador-técnico das seleções de base da CBF, também falou sobre a experiência.

“Sentimos um tremor muito forte, uma sensação terrível. A cama começou a balançar de um lado para o outro. Vi os lustres também balançando. Imaginei logo, já tinha passado por isso três vezes. Mas esse foi forte. Corri para o armário, peguei meus celulares e passaporte e saí correndo, chamando os atletas para que descessem pela escada em busca de um abrigo”, afirmou Branco.