Patrick, meio-campo do Atlético-MG, relembrou sua trajetória no futebol em carta aberta ao The Players no Dia da Consciência Negra. O jogador citou, por exemplo, como o filme Pantera Negra o influenciou.
O que aconteceu?
> O meio-campista sempre comemora seus gols com gestos que o personagem Pantera Negra faz no filme;
> Diante do Internacional, chegou a colocar a máscara durante a comemoração, mas acabou levando um cartão amarelo e deixou de utilizar o objeto;
> Patrick também comparou Olaria, no Rio de Janeiro, onde nasceu, com Wakanda, região fictícia do filme Pantera Negra.
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“Saindo do cinema, eu tinha muita coisa nova dentro de mim, eu precisava fazer algo com tudo aquilo. Entrei numa loja de brinquedos e comprei uma máscara do Pantera Negra. Puro impulso. Senti vontade de extravasar e combinei comigo mesmo de vestir a máscara na comemoração do próximo gol que eu fizesse”, contou Patrick.
O meio-campista sempre comemora seus gols com gestos que o personagem Pantera Negra faz no filme. Diante do Internacional, chegou a colocar a máscara durante a comemoração, mas acabou levando um cartão amarelo e deixou de utilizar o objeto.
Olaria e Wakanda
Patrick também comparou Olaria, no Rio de Janeiro, onde nasceu, com Wakanda, região fictícia do filme Pantera Negra.
“A minha Wakanda é Olaria, no Rio de Janeiro. Nasci e fui criado no bairro, num conjunto habitacional que tinha um campo de futebol bem na frente do meu predinho. Como nunca fui bom de pipa, pião, bicicleta e era só meia-boca em bolinha de gude, mas jogava futebol sem medo dos mais velhos e dos mais fortes, aquele campinho ficou sendo o meu palácio”, afirmou o jogador.
“Ah, Olaria, eu nunca vou te abandonar… Pra mim, é o pôr-do-sol mais bonito que existe. Porque ali também que eu conheci o sol em pessoa: Fernanda, a minha heroína Nakia, minha agente-secreta, companheira de caminhada que me chacoalha e não me deixa tropeçar demais nessa vida”, completou.