O Palmeiras tomou uma decisão para mostrar sua indignação com Wilson Luiz Seneme, chefe da Comissão de Arbitragem da CBF. Após as recentes polêmicas de arbitragem, o clube alviverde vetou as entrevistas depois do jogo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil.
O que você precisa saber:
> Palmeiras vetou as entrevistas de jogadores e comissão técnica após o clássico
> A presidente Leila Pereira explicou a decisão do clube
> Palmeiras e CBF vivem um momento de tensão
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Nem os jogadores do elenco nem o auxiliar João Martins, que comanda a equipe no clássico do Morumbi, irão dar entrevistas depois da partida.
“A fim de blindar elenco e comissão técnica em meio a uma sequência de jogos decisivos, o clube não realizará entrevistas com atletas e treinador na partida de hoje. A presidente Leila Pereira conversará com a imprensa na chegada da delegação, na zona mista do estádio”, afirmou o Palmeiras em comunicado.
Posteriormente, a presidente Leila Pereira explicou a atitude tomada pelo Palmeiras.
“Nossos atletas não vão falar, o João não vai falar. Isto não é retaliação com a imprensa, em hipótese alguma. Tenho profundo respeito pelo trabalho de cada um de vocês, sou jornalista como vocês, mas neste momento, em virtude da nota tão pesada que a CBF emitiu pelas declarações do João, achei melhor blindar o nosso elenco, nossos jogadores e a comissão técnica”, declarou Leila.
O clima entre o clube alviverde e a CBF esquentou depois da partida contra o Athletico-PR, no domingo. A arbitragem de Jean Pierre Gonçalves Lima foi contestada pelo Palmeiras. O auxiliar técnico João Martins disse em entrevista que seria “ruim para o sistema” o Palmeiras ganhar novamente o Campeonato Brasileiro.
A CBF emitiu uma nota oficial depois das declarações do palmeirense. O clube, por sua vez, rebateu a confederação, também por meio de nota. A presidente Leila Pereira ainda teve uma conversa por telefone com Ednaldo Rodrigues, mandatário da CBF.