A Fifa pagará ao Palmeiras uma indenização pela convocação do ex-lateral do Verdão, o uruguaio Matias Viña, para a Copa do Mundo do Qatar. A quantia, entretanto, será repartida com o seu atual clube, a Roma. Pelas regras da entidade, o alviverde paulista receberá ⅓ do total que Viña custar no Mundial e o clube italiano ⅔.
O valor da indenização dependerá de quão longe o Uruguai chegar na Copa do Mundo. Caso o país seja eliminado na fase de grupos, o Palmeiras receberá a quantia já assegurada de US$ 68,4 mil, o equivalente a R$ 361 mil. Caso os uruguaios cheguem à final, no dia 18 de dezembro, o benefício total será de US$ 370 mil, ou R$ 1,9 milhão. A parte palmeirense, nesse caso, seria de US$ 123 mil, ou R$ 651 mil.
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Critérios da Fifa
Os critérios da Fifa para a indenização paga aos clubes são o número de jogadores cedidos (quanto mais atletas, maior o valor) e o tempo de permanência deles na Copa do Mundo. A entidade paga os times que detiveram o contrato do atleta nos dois anos anteriores ao Mundial. No caso atual, a indenização começa a contar em novembro de 2020 e vai até dezembro de 2022.
Como Viña atuou pelo Palmeiras até agosto de 2021, o clube paulista receberá a porcentagem da indenização relativa a esse período. O Verdão também será indenizado pela convocação de Weverton para a seleção brasileira.
O Flamengo, com quatro jogadores convocados, pode receber até US$ 1,23 milhão, ou R$ 6,4 milhões, caso a final da Copa seja entre Brasil e Uruguai. Enquanto Éverton Ribeiro e Pedro estão na seleção canarinha, Arrascaeta e Varela estão na uruguaia.
O valor total que a Fifa pagará aos clubes que tiveram jogadores convocados será o mesmo que em 2018: US$ 209 milhões, ou R$ 1,1 bilhão. Porém, como a Copa deste ano será três dias mais curta e com período de preparação menor, a diária aumentará de US$ 8,53 mil (R$ 45 mil) para US$ 10,27 (R$ 54,2 mil).