Palmeiras pagou boa parte da dívida com a Crefisa em 2022

Empresa de crédito consignado é propriedade da presidente Leila Pereira e patrocina o Palmeiras desde 2015.
2023-04-05 19:46:34

De acordo com o jornalista Ricardo Perrone, em seu blog no portal UOL, o Palmeiras pagou, em 2022, R$ 64,7 milhões à Crefisa, referente a uma dívida originada no início da parceria, quando a patrocinadora investia para contratar jogadores. Em 2018, a Receita Federal entendeu os aportes da empresa de Leila Pereira como um empréstimo, e o Verdão teve que assumir um débito.

Restam, agora, R$ 65.690.000 a serem pagos à Crefisa, conforme está demonstrado no balanço financeiro do Palmeiras de 2022. O acordo feito em relação à compra de jogadores fazia com que a empresa de Leila Pereira recuperasse o dinheiro em caso de revenda, e o clube com um eventual lucro. Caso o jogador saísse livre, ao término do contrato, o Palmeiras teria que ressarcir a Crefisa.

 

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É o caso da contratação do meia Alejandro Guerra, campeão da Copa Libertadores pelo Atlético Nacional, da Colômbia, em 2016. Ele foi contratado por R$ 10 milhões, depois de um aporte financeiro da Crefisa, deixando o clube em dezembro de 2022, sem render nenhum retorno financeiro ao clube. Neste caso, o Palmeiras terá que ressarcir a empresa de crédito consignado no mesmo valor investido.

Borja “ajudou” o Palmeiras a abater dívida com a Crefisa

Em 2022, o Palmeiras vendeu o atacante Miguel Borja ao River Plate, da Argentina. Em 2017, o Verdão pagou 10,5 milhões de dólares ao Atlético Nacional, da Colômbia, e teve um lucro de R$ 10.869.000. Esse valor foi repassado para a Crefisa, fazendo parte dos R$ 64,7 milhões pagos pelo clube paulista à empresa de Leila Pereira em 2022.