A transferência de Joaquín Piquerez ainda não foi quitada pelo Palmeiras. O Verdão atrasou o pagamento da última parcela, que gira em torno de US$ 1 milhão (R$ 4,6 milhões na cotação atual). A quantia deveria ter sido paga em julho, e o Peñarol já fez cobranças à diretoria.
O que você precisa saber?
- O Peñarol, entretanto, não é o único interessado na situação. O clube recebe as parcelas, mas repassa valores ao Defensor Sporting e River Plate.
- O Verdão condiciona o atraso com o déficit de quase R$ 500 mil em junho e promete encerrar a dívida nas próximas semanas.
- Piquerez foi contratado pelo Palmeiras em julho de 2021, e a transação foi fechada por US$ 3,8 milhões (R$ 20 milhões na época). O clube adquiriu 80% dos direitos econômicos do lateral-esquerdo.
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A informação sobre o atraso foi divulgada inicialmente pelo site “Nosso Palestra” e confirmada pelo Sambafoot.
O imbróglio envolvendo as partes não é novidade. Em maio deste ano, o Palmeiras foi notificado pela Fifa a pagar US$ 1 milhão (R$ 4,9 milhões), além de uma multa em US$ 100 mil (R$ 494 mil), ao Peñarol. No mês seguinte, o Palmeiras pagou a parcela em atraso. Como cumpriu o prazo de 45 dias, o Verdão não sofreu transfer ban, o que impediria de registrar reforços.
Agora, o Palmeiras tem acordo com os clubes uruguaios para evitar nova intervenção da Fifa. No atraso anterior, o clube também tentou apaziguar a situação, entretanto, o Peñarol não quis conversas.
Piquerez é titular desde que foi contratado e soma 105 jogos, com cinco gols marcados e nove assistências. O lateral uruguaio conquistou cinco títulos no Verdão: Campeonato Brasileiro (2022), Campeonato Paulista (2022 e 2023), Libertadores (2021), Supercopa do Brasil (2023) e Recopa Sul-Americana (2022).
