Nesta quinta-feira (21) se encerrou a curta passagem de Alexandre Mattos como diretor-executivo de futebol do Vasco.
O clube anunciou a demissão de Mattos, algo que já vinha sendo especulado pela imprensa carioca nos últimos dias.
Os bastidores da demissão de Mattos
- Segundo o Goal, Alexandre Mattos estava insatisfeito com a maneira na qual a 777 Partners realiza contratações.
- A demisão foi decidida nesta quinta-feira, em uma reunião sobre o planejamento do Vasco para a janela de abril.
- Nesta quinta haverá uma coletiva em que será abordada a demissão de Mattos.
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Os bastidores da demissão de Alexandre Mattos
Alexandre Mattos foi demitido após uma reunião que ocorreu nesta quinta-feira (21). O encontro não era para tratar da saída do diretor executivo, mas acabou tendo esse desfecho.
Segundo o Goal, a reunião era para poder traçar o planejamento do Vasco na janela especial de abril. No entanto, Mattos não concordou com alguns procedimentos que a 777 Partners, que é dona da SAF do Vasco, quer adotar.
Isso levou a uma discussão e, por fim, à ruptura de contrato. O clima já não era bom há alguns dias e Mattos deixa São Januário 100 dias após iniciar o trabalho.
A instafistação de Mattos
Nos bastidores, era visível que Alexandre Mattos estava incomodado com a postura da 777 Partners, principalmente pela falta de ação junto à aquisição de jogadores no mercado.
Este foi o fator primordial para sua saída, somada à insatisfação após a eliminação para o Nova Iguaçu, na semifinal do Campeonato Carioca.
Confira a janela de transferências do Vasco na mão de Alexandre Mattos
- Adson – R$ 26,7 milhões
- João Victor – R$ 32 milhões
- Sforza – R$ 24,8 milhões
- Praxedes – R$1,3M novo empréstimo
- Paulo Henrique – R$ 4,9 milhões
- Rojas – R$ 3,2 milhões
- Mateus Carvalho – R$ 2 milhões
TOTAL: R$ 94,9 milhões
Além das contratações pagas, o time também contratou Keiller, David e Victor Luís, além do atacante Clayton. Todos chegam por empréstimo, com pagamentos estendidos para o futuro.
Em entrevista ao canal "Atenção Vacaínos“, o dirigente falou sobre o momento de sua demissão:
"Fui chamado para conversar, a direção disse que não estava satisfeita com o que estava acontecendo, principalmente da forma como eu estava cobrando. Argumentei que não tinha razão para isso e pedi para que me deixassem trabalhar. A demissão se deu por incompatibilidade de trabalho e ideias, pois eu discordo com os métodos que as coisas vinham rumando", disse o ex-dirigente vascaíno.
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