Gary Lineker, ex-jogador da seleção da Inglaterra e hoje comentarista da BBC, criticou nesta quinta-feira (15) a escolha da Fifa dos Estados Unidos para sediar a Copa do Mundo de 2026. O próximo Mundial será realizado nos três países da América do Norte (EUA, Canadá e México), mas Lineker focou seus comentários no país que foi a sede da Copa em 1994, chamando-o de “extraordinariamente racista” em entrevista ao site The News Agents.
“Vamos para os Estados Unidos daqui a quatro anos, com o Canadá e o México, mas obviamente os EUA são um país extraordinariamente racista”, disse ele.
VEJA TAMBÉM:
++ Arana comemora fim de uso de aparelho ortopédico após cirurgia no joelho
++ Confirmado: Palmeiras vende Endrick para Real Madrid, confira o valor
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
Críticas ao Qatar
Antes desta Copa do Mundo começar, Lineker já havia criticado também a escolha do Qatar como país sede. O ex-jogador ressaltou as mortes de imigrantes durante a construção dos estádios, a falta de direito das mulheres no país e a homofobia, já que a homossexualidade é proibida pelo Código Penal do Qatar.
“Muitas pessoas foram mortas nos estádios. Sim, os estádios são extraordinários, mas com um ótimo preço. A homofobia é um problema aqui. Os direitos das mulheres são um pouco problemáticos aqui”, afirmou Lineker.
Lineker, que atuou nas Copas do Mundo de 1986 e 1990, disse ainda que o maior problema da Fifa é a corrupção.
“Para mim, sempre foi muito mais sobre o lado da corrupção porque, como eu disse anteriormente, acho que praticamente todos os países, incluindo o nosso, têm problemas”, concluiu.
O Samba Gold 2022 está no ar! Acompanhe tudo sobre a 15ª edição e ajude a escolher os melhores jogadores brasileiros do ano!