O programa Fantástico, da Rede Globo, teve acesso exclusivo aos vídeos da Operação Penalidade Máxima, que investiga desde novembro de 2022 um esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. O esquema investigado tinha dois núcleos principais: os apostadores, que aliciavam atletas para forjar lances durante os jogos e ainda faziam as apostas nos sites, e os financiadores, que forneciam o dinheiro para o pagamento dos jogadores aliciados.
O que você precisa saber:
> Esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro é investigado pela Operação Penalidade Máxima desde novembro de 2022;
> Grupo investigado era liderado por Bruno Lopes, que se apresentava como empresário de jogadores;
> Esquema direcionava apostas para jogos do Campeonato Brasileiro das séries A e B de 2022 e também para alguns jogos de estaduais deste ano;
> O lucro dos apostadores em apenas uma rodada chegou a R$700 mil e o valor gasto entre apostas e aliciamento de jogadores chegou a cerca de R$400 mil.
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Segundo os promotores do Ministério Público de Goiás, o grupo investigado era liderado por Bruno Lopes, que se apresentava como empresário de jogadores. As apostas eram direcionadas para jogos do Campeonato Brasileiro das séries A e B de 2022 e também para alguns jogos de estaduais deste ano. O lucro dos apostadores em apenas uma rodada chegou a R$700 mil. Ao todo, o valor gasto entre apostas e aliciamento de jogadores chegou a cerca de R$ 400 mil.
O #Fantástico mostra a investigação completa do escândalo que abalou o esporte no Brasil: https://t.co/d8MVII1IrE
— Fantástico (@showdavida) May 15, 2023
A Operação Penalidade Máxima teve início em fevereiro e teve como base a denúncia do presidente do Vila Nova, de Goiânia, Jorge Hugo Bravo, que descobriu que jogadores do clube estavam sendo aliciados antes de um jogo contra o Sport pela série B do Campeonato Brasileiro. Jorge juntou provas da tentativa de manipulação e procurou os promotores que combatem o crime organizado no estado.
🚨OPERAÇÃO PENALIDADE MÁXIMA:
Segundo os promotores, o grupo investigado era liderado por Bruno Lopez, que se apresentava como empresário de jogadores. E os suspeitos se dividiam em 2 núcleos:– Apostadores: que aliciavam atletas para forçar lances durante os jogos. E ainda… pic.twitter.com/Pw515pK03j
— BetInfo (@portalbetinfo) May 15, 2023
Os jogadores aliciados eram chamados para forjar lances durante os jogos, como cartões vermelhos ou pênaltis, e recebiam dinheiro em troca. Caso o esquema fosse bem-sucedido, os apostadores lucravam com as apostas feitas nos sites. Um dos jogadores envolvidos, o lateral Moraes, que atuava no Juventude em 2022, admitiu envolvimento no esquema.
🚨 Bruno Lopez, líder do grupo que aliciava e pagava os jogadores, foi preso em casa, em São Paulo. Outros dois suspeitos, Thiago Chambó e Romário Hugo dos Santos, também foram presos.
Em nota enviada ao g1, a defesa de Bruno Lopez diz que as acusações serão respondidas no… pic.twitter.com/g84vx3cESV
— BetInfo (@portalbetinfo) May 15, 2023
A Operação Penalidade Máxima apreendeu celulares de Bruno, de jogadores e muitos outros envolvidos, e constatou a dimensão do esquema de manipulação de resultados.