Oito curiosidades sobre os casos de esquemas de manipulações de resultados no futebol brasileiro

O Sambafoot traz alguns fatos a respeito a operação que envolve a participação de jogadores em manipulações no futebol
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Publicado em 16/05/2023 às 23h07

O futebol brasileiro, nos últimos dias, vem sendo atingido com diversas denúncias de jogadores profissionais citados como partícipes em esquemas de manipulações de resultados.

Os jogos foram, na sua grande maioria, no Campeonato Brasileiro, de várias divisões, no ano de 2022.

  • > Uma operação, chamada “Penalidade Máxima“, foi promovida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), está encabeçando as investigações;
  • > Nove apostadores se tornaram réus pela Justiça de Goiás: Bruno Lopez de Moura, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro, Pedro Gama dos Santos Júnior, Romário Hugo dos Santos, Thiago Chambó Andrade, Victor Yamasaki Fernandes,  Zildo Peixoto Neto e William de Oliveira Souza.

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  • > Mais de 30 jogadores foram citados – nove deles já réus, mais de 15 afastados de seus clubes e outros tantos com seus contratos rescindidos. Quatro dos citados assumiram suas participações e fizeram acordos com o MP.

Não se sabe, oficialmente, ainda, se há participação de árbitros nestes esquemas. Mas, de acordo com o jornalista Héverton Guimarães, os clubes já têm conhecimento de envolvimento desses membros e esperam um pronunciamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre o assunto.

O nome

O atleta considerado o marco para o início do trabalho de buscas foi volante Romário, ex-Vila Nova, quando numa partida do Brasileirão Série B de 2022;

Os apostadores pediram para ele cometer um pênalti – daí ser “Operação Penalidade Máxima” – na partida entre o Tigre e Sport, na última rodada do certame,  para, assim, lucrarem; entretanto, já havia outro esquema – de “mala branca” – para o Vila. Mesmo assim, o resultado do jogo não saiu de um 0 a 0 e Romário não foi escalado

  • > No desespero, o jogador tentou aliciar outros colegas de time, sem sucesso; derrotados, os apostadores foram “cobrar” e estas ameaças chegaram ao presidente da agremiação goiana, Hugo Jorge Bravo, que fez a denúncia ao MPGO.

Apostador era ex-promessa de gigante

Um dos apostadores denunciados e réu é Romário Hugo dos Santos, conhecido como Romarinho no mundo do futebol.

  • > Problemas com indisciplina fizeram a ex-promessa da base do Palmeiras não conseguir vingar como profissional.
  • > Agora, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) – das Apostas irá agitar os trabalhos no Congresso Nacional para aprofundar os trabalhos do Ministério Público de Goiás.
Graduado em jornalismo desde 2020 pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Tenho experiências com Assessoria de Comunicação, quando trabalhei na Prefeitura de...