A Seleção Brasileira teve uma péssima noite de terça-feira, 17, além da derrota por 2 a 0 para o Uruguai nas Eliminatórias da Copa do Mundo, teve um dos seus principais jogadores lesionado. Neymar saiu de campo de maca e até o momento não se sabe por quanto tempo ficará afastado dos gramados.
> Treinador jogou a responsabilidade da derrota para si próprio;
> “O responsável sou eu mesmo”, disse em entrevista.
> Próximos confrontos da Seleção Brasileira serão diante da Colômbia e Argentina, ambos em novembro deste ano.
Com o resultado negativo, o técnico Fernando Diniz não fugiu da responsabilidade e afirmou que a culpa da derrota era toda dele. Treinador também citou sobre a ausência do Neymar na partida, e o que mudou e o que não mudou.
VEJA TAMBÉM:
++ Neymar deixa estádio de muletas após lesão em Uruguai x Brasil
++ Neymar deixa o campo de maca chorando e é substituído no primeiro tempo de Uruguai x Brasil
++ Fernando Diniz sai em defesa de Neymar: “Nenhum treinador do mundo abriria mão”
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
“O jogo foi amarrado, costurado, e faltou articulação. Não por conta de um jogador ou outro. Faltou porque o time não soube construir. Neste sentido, o principal responsável sou eu mesmo. O Neymar saiu faltavam quatro, cinco minutos para o fim do primeiro tempo e em momento algum tivemos articulação”, destacou Diniz.
“Temos uma certa tendência a fazer uma análise simples para problemas complexos. Se tivesse razão, com o Neymar teríamos muita profundidade e chances criadas. Não foi o que aconteceu. No segundo tempo, fomos até levemente melhores do que no primeiro. O time como um todo não foi bem na parte da criação”, disse também.
Diniz ressaltou o fato de ter sido sua própria culpa sobre o resultado negativo, onde também citou que foram falhas fúteis que os brasileiros cometeram.
“Tomamos dois gols de falhas que não podemos cometar. Dois gols de arremesso lateral. Não foi um bom jogo e o responsável maior sou eu mesmo”, afirmou.
Faltou garra
“Temos a melhor matéria-prima à disposição. Não é que as ideias não aconteceram, mas faltou agressividade no primeiro tempo. O Uruguai tentou marcar em um bloco médio alto e tirar a nossa posse. Tivemos a posse, o controle do jogo, que era importante, mas sem profundidade. Faltou arriscar mais, ser mais incisivo, mais agressivo, principalmente com os zagueiros para empurrar o Uruguai”, lamentou o técnico.
Processo
Diniz também fala em processo e evolução, o técnico disse que a derrota serve para aprenderem com os erros e serem melhores nos próximos duelos.
“No segundo tempo, melhoramos um pouquinho. A marcação foi boa, não oferecemos muitos espaços para o Uruguai. Faltou contundência e essa sensibilidade vamos adquirir com o tempo e o trabalho. O adversário hoje exigia mais do que produzimos. Os trabalhos acontecem com o tempo. Nenhum trabalho da minha vida aconteceu de forma linear. São coisas que acontecem para aprendermos e melhorar para os próximos jogos”, explicou.
Agora, a Seleção só entrará em campo oficialmente em novembro, ainda nas eliminatórias para enfrentar Colômbia e Argentina. Vale destacar que o Brasil caiu para a terceira colocação na tabela das eliminatórias.
