Nesta segunda-feira (2), o Fluminense anunciou a contratação de mais um reforço para a temporada 2023: Giovanni Manson, de 20 anos, ex-Ajax (Holanda), tem contrato até o fim de 2023, podendo renovar até 2024.
O meia-atacante é cria da Vila Belmiro, e apesar de ser pouco conhecido pelos brasileiros, era considerado joia da base do Santos. O jogador, que defendeu o Peixe dos 11 aos 17 anos, atuou na Copinha 2019, mas deixou o clube antes de estrear nos profissionais, rumo ao futebol holandês. Mas, de acordo com o jornalista Marcello Neves, a saída do atleta teria sido conturbada.
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Santos pediu indenização por suposto assédio
Giovanni nem sequer chegou a assinar um contrato profissional com o Santos quando fechou com o Ajax, ao completar 18 anos. Com isso, o clube paulista teria acionado a FIFA pedindo indenização por um suposto assédio por parte do time holandês.
Na época, Manson respondeu sobre o assunto por meio de sua assessoria de imprensa: “Acredito que na vida temos propósitos. Esse era o meu. Foi uma decisão difícil que tomei com a minha família e meus empresários, mas tenho certeza de que foi o melhor caminho. Difícil dizer não a um grande clube como o Ajax. Essa [acusação de assédio] é uma situação que não procuro me envolver. Procuro focar no meu trabalho no dia a dia para que possa alcançar meus objetivos".
Ainda de acordo com o jogador, o plano de carreira apresentado pelos holandeses o teria convencido de ir para o Ajax.
“Foi me apresentado todo um plano de carreira. E isso foi um dos principais fatores para que eu assinasse com o Ajax. Não existe um prazo [para ser promovido]. Acredito que no futebol tudo tem que ser avaliado no dia a dia. […] É tudo espetacular e encantador. Sou um privilegiado de poder estar jogando em gigante do futebol mundial. O CT, os aparelhos modernos, o estádio, toda a estrutura é maravilhosa. Tenho aqui todo o suporte para realizar meus sonhos e alcançar meus objetivos e sonhos", disse Manson, na época da contratação.
Giovanni retorna ao futebol brasileiro, agora sendo da equipe comandada por Fernando Diniz, após atuar na Holanda com poucas oportunidades.
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