O Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) se reuniu na noite da última terça-feira (28) e negou o recurso do Cruzeiro que pedia o absolvimento da perda de dois mandos de campo após incidentes envolvendo torcedores durante o clássico contra o Atlético-MG, na Arena Independência, pela primeira fase do Campeonato Mineiro. A Promotoria do Tribunal também saiu derrotada, já que pedia uma punição mais severa.
Assim como a perda dos mandos de campo, o clube celeste também terá de pagar uma multa de R$ 20 mil, mesmo valor da primeira punição do Tribunal na primeira instância, realizada em sessão no dia 7 de março.
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Por se tratar de uma ocorrência no Campeonato Mineiro, a punição da Raposa não vale para competições nacionais (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil) e será cumprida apenas no estadual do ano que vem. Além de perder os mandos de campo, o Cruzeiro não pode mandar os jogos impostos pela punição na capital Belo Horizonte.
O que aconteceu no clássico?
A denúncia contra o Cruzeiro foi baseada na súmula assinada pelo árbitro – do quadro da Fifa – Paulo César Zanovelli, que relatou arremessos de copos plásticos e dois isqueiros no gramado e uma bomba em direção ao gol defendido pelo arqueiro Rafael Cabral. Em outro momento do documento, foi destacado o lançamento de uma bomba e de um tênis em direção ao banco de reservas do Cruzeiro. Boletins de ocorrência foram produzidos, mas os autores não foram identificados.
Durante a transmissão do clássico pelo canal ‘Premiere’, torcedores do Atlético-MG foram flagrados usando sinalizadores e de acordo com imagens da TV Globo, o rastro da bomba que caiu próximo ao banco do Cruzeiro saiu do setor destinado aos torcedores do Galo e não foram citados na súmula.
