O atacante Neymar, do Paris Saint-Germain, prestou depoimento nesta quarta-feira (01) à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como testemunha em um caso de agiotagem. De Paris, na França, ele conversou por videoconferência acompanhado de seus advogados com a Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais.
O jogador, de acordo com a polícia, recebeu duas joias de um dos alvos da Operação Huitaca, que investiga um grupo de suspeitos de praticar crimes de agiotagem, lavagem de dinheiro e receptação de pedras e joias. Ele esclareceu que não tinha conhecimento sobre as atividades ilegais praticadas pelo grupo.
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Entenda o caso
Até o momento, a PCDF já confirmou a prisão de três suspeitos da Operação Huitaca. De acordo com as investigações, o grupo de criminosos movimentou cerca de R$ 16 milhões entre os anos de 2019 e 2021.
“Um dos presos já se envolveu em delitos de extorsão, receptação, furto e homicídio. Um dos alvos, que está cumprindo prisão domiciliar, já é considerado foragido e ainda é procurado por equipes da PCDF”, disse Luis Fernando Cocito, diretor da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos.
A polícia indica que o grupo realizava empréstimos de dinheiro a juros maiores que os permitidos por lei e cobrava suas dívidas com ameaças, além de exigir como garantia a transferência e entrega de veículos de pessoas endividadas.
A Operação Huitaca também já apreendeu, por ordem judicial, dois veículos importados e uma lancha avaliada em R$ 2 milhões.
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