Preso há oito meses, acusado pelo crime de estupro, Robinho ganhou o apoio público da mulher, Vivian Guglielmetti, com quem é casado desde 2009.
Aos 40 anos, a mulher concedeu uma longa entrevista ao site Metrópoles, falando pela primeira vez sobre o caso, ocorrido em 2013.
Defesa de Robinho
- Durante a conversa com o Metrópoles, Vivian defendeu o marido, afirmando que Robinho foi vítima de perseguição na Itália;
- No país europeu, o ex-jogador foi condenado por estupro coletivo de uma jovem albanesa, em 2013, quando atuava pelo Milan;
- Robinho foi preso no Brasil em 21 de março de 2024 e está na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo.
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O que diz a mulher de Robinho
Na entrevista, concedida em casa e ao lado do advogado e dois amigos, Vivian admitiu confiar na inocência do ex-jogador, alegando que Robinho é vítima de uma perseguição.
“Eu poderia estar em qualquer lugar hoje com os meus três filhos, sem querer saber desta história. Não, eu estou aqui. Eu vou lutar pela minha família, pelo meu casamento, pelos meus filhos. As minhas questões pessoais de marido e mulher, resolvi lá atrás. O erro foi a traição. Eu fui traída e hoje ridicularizada mundialmente. Mas escolhi lutar pela verdade”, afirma Vivian Guglielmetti.
Embora a investigação sobre o caso tenha sido concluída e a condenação do craque tenha transitado em julgado, Vivian diz acreditar na versão contada por ele.
Durante uma década, a mulher de 40 anos reuniu páginas do processo e estudou documentos para afirmar: “Ninguém no Brasil sabe mais desse caso que eu”.
Robinho aguarda resultado do STJ
Condenado pelo crime de estupro, o craque recebeu pena de nove anos de prisão decretada pela Justiça da Itália e após uma votação do próprio STF, passou a cumprir a pena no Brasil.
Enquanto permanece preso, o ex-jogador do Milan espera o resultado de um Habeas Corpus apresentado pela defesa ao Supremo Tribunal Federal, na tentativa de reverter a prisão.
A votação deve ser concluída até 26 de novembro. Até agora, Robinho recebeu cinco votos para continuar preso e apenas um para ter sua soltura. Falta apenas uma decisão contrária de um ministro para ter a maioria do Tribunal e assim, ter seu pedido de defesa e liberdade, negado.
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