Na tarde da última sexta-feira, 29 de dezembro, o São Paulo Futebol Clube oficializou um histórico acordo com a empresa de engenharia WTorre para a realização de uma extensa reforma no Estádio do Morumbi.
Esta parceria, que promete alterar significativamente o cenário de um dos palcos mais icônicos do futebol nacional, inclui uma série de inovações estruturais e promete elevar o estádio a novos patamares.
O que você precisa saber:
- Investimento estimado em R$ 800 milhões pela WTorre;
- Capacidade de 85 mil torcedores em dias de jogos e 100 mil pessoas em dias de shows;
- Previsão de conclusão em 2030, coincidindo com o centenário do São Paulo Futebol Clube.
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Segundo informações publicadas pelo site ge, a reforma, estimada em um ousado investimento de R$ 800 milhões, será integralmente custeada pela construtora, solidificando assim uma parceria estratégica entre as partes.
Em contrapartida, a WTorre terá direito à exploração do Morumbi por um período de 30 anos, abrindo oportunidades para a empresa no campo dos eventos e entretenimento.
Contrato do São Paulo com a WTorre para reforma do Morumbi pode chegar a R$ 800 milhões com cobertura e eliminação do anel inferior.
O dinheiro será desembolsado pela WTorre. Em troca, a construtora poderá explorar a utilização do estádio por 30 anos.
Há também a possibilidade… pic.twitter.com/SjkkY5NRkx
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) December 30, 2023
Como será a reforma do Morumbi?
Entre as melhorias apresentadas no projeto, destaca-se a inclusão de uma cobertura parcial, atendendo a uma demanda há muito tempo expressa por parte dos fervorosos torcedores do São Paulo.
Contudo, uma alternativa está em discussão: a reforma sem a cobertura, reduzindo o custo para aproximadamente R$ 500 milhões.
Independentemente da escolha, a capacidade do Morumbi, após a reforma, permanecerá impressionante, abrigando até 85 mil torcedores em dias de jogos e 100 mil pessoas em shows musicais.
Detalhes da proposta
A proposta inicial do projeto contempla a demolição do anel inferior, permitindo que o anel do meio se estenda até uma proximidade notável do gramado. Essa alteração significativa implicaria na eliminação da pista de atletismo, marcando uma transformação substancial na configuração atual do estádio.
Para acomodar a capacidade expandida resultante da demolição de um anel, a arquibancada será elevada em quatro degraus, conferindo ao Morumbi uma imponência ainda maior do que a que ostenta atualmente.
O projeto visionário também prevê a construção de um anfiteatro modular com capacidade para 20 mil pessoas, proporcionando um espaço versátil para eventos de grande porte. Além disso, um estacionamento para dois mil veículos será implementado, atendendo às demandas de mobilidade dos espectadores.
A data prevista para a conclusão dessa grandiosa reforma é o ano de 2030, coincidindo com o centenário do São Paulo.
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— Mônica Bergamo (@monicabergamo) December 29, 2023
WTorre foi a responsável por construir o Allianz Parque
A construção do Allianz Parque foi conduzida pela WTorre, que iniciou o projeto em 2010 ao demolir o antigo Estádio Palestra Itália, situado no terreno do Parque Antarctica.
Na ocasião, o Palmeiras não investiu financeiramente; em contrapartida, a WTorre assumiu a responsabilidade de explorar o potencial econômico do estádio, o que resultou na concessão do local para eventos, inclusive durante competições importantes.
Em 2044, o Palmeiras se tornará proprietário integral do Allianz Parque, marcando 30 anos após a inauguração do estádio.
Paralelamente, o Santos também estabeleceu um acordo com a WTorre para a construção da nova Vila Belmiro, embora o projeto ainda não tenha saído do papel. A empresa assumirá a tarefa de angariar os recursos necessários para viabilizar a reforma.
