O atacante Moisés foi um dos principais jogadores do Fortaleza na arrancada do clube que tirou o Leão da zona de rebaixamento rumo ao grupo de equipes que vão disputar a Copa Libertadores do ano que vem. Presente em 37 dos 38 jogos disputados pelo clube no Brasileirão, o camisa 21 foi responsável por sete gols e três assistências no torneio.
A escalada do Fortaleza rumo ao torneio continental teve um fato que nunca tinha acontecido na história do Brasileirão. Com 18 rodadas na zona de rebaixamento – sendo 14 delas na lanterna -, o time de Vojvoda precisava ser o primeiro a virar um turno na última posição e não ser rebaixado.
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“Não era a Libertadores que estava atrapalhando. A gente tinha que passar por aquilo para ver que as coisas não seriam só vitórias. Oscilamos, mas nunca deixamos de trabalhar. Criamos um pacto após o jogo contra o Estudiantes de que nós não iríamos cair. Tentaríamos uma Sul-Americana, mas iríamos brigar por algo maior. Já estava escrito que seríamos nós, por tudo o que aconteceu, aquele suspense todo, gol anulado. A última vaga tinha que ser nossa”, afirmou o atacante segundo o portal “ge.com”.
#FicaVojvoda
A incerteza do futuro do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda também bate no elenco do Fortaleza. Livre no mercado e com muitos clubes especulados como interessados no profissional – casos de Atlético Mineiro, Corinthians e Vasco -, a campanha da torcida do Leão chegou ao plantel do clube, que torce pelo “fico” do comandante.
Créditos: Leonardo Moreira/Fortaleza EC
“Gostaríamos que ele ficasse. A Libertadores pode ter um peso. Mas independentemente de ele ficar ou não, temos que desejar sucesso. Ele sempre agradeceu pelo empenho, pelo esforço, por estar todo mundo focado. Pra nós, ele não fez nenhuma despedida, nem nada. Ele só falou que tinha que pensar. Acho que o presidente vai dar um bom tempo para ele. Se for pra ele ficar, acho que 2023 tem tudo para ser mais um ano sensacional”, reforçou.
